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Inquérito investiga ligação política com crime organizado
O PT avaliou positivamente o depoimento do juiz da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva. “Foi esclarecedor”, disse a senadora petista Ideli Salvati.
Segundo ela, o depoimento contribuiu para esclarecer a jogatina. O senador tucano Antero Paes de Barros, conforme ela, estava destemperado e usou de artifícios para desqualificar o juiz Julier.
Julier, por sua vez, disse que as acusações de Antero foram tentativas de desqualificar o magistrado. Ele afirmou ainda que, por várias vezes, o senador tentou desqualificá-lo.
O procurador Pedro Taques também saiu em defesa do juiz. “Julier falou fatos que estão nos autos; Antero, agora, vem com acidente de veículo quando ele era estudante, isso não está nos autos e não está sendo analisado pela comissão parlamentar de inquérito”, ponderou o procurador.
Taques frisou também que existem indícios nos autos que revelam uma situação, no mínimo estranha, entre determinadas figuras do Estado de Mato Grosso e o crime organizado. “Algumas delas eu não posso investigar e o inquérito foi remetido ao procurador geral da República, e eu não posso expor juízo de valor sobre pessoas que eu não posso investigar”, disse Taques. No entanto, o procurador afirmou já foi confirmado o repasse de valores das factorings de Arcanjo para as campanhas do PSDB.
Ao concluir o depoimento, Julier disse que a CPI é um instrumento político de investigação e que os encaminhamentos agora caberão à Mesa Diretora. “Particularmente, estive na condição de convidado. Se teve acordo ou não, eu não sei”, afirmou o magistrado. (MR)
Segundo ela, o depoimento contribuiu para esclarecer a jogatina. O senador tucano Antero Paes de Barros, conforme ela, estava destemperado e usou de artifícios para desqualificar o juiz Julier.
Julier, por sua vez, disse que as acusações de Antero foram tentativas de desqualificar o magistrado. Ele afirmou ainda que, por várias vezes, o senador tentou desqualificá-lo.
O procurador Pedro Taques também saiu em defesa do juiz. “Julier falou fatos que estão nos autos; Antero, agora, vem com acidente de veículo quando ele era estudante, isso não está nos autos e não está sendo analisado pela comissão parlamentar de inquérito”, ponderou o procurador.
Taques frisou também que existem indícios nos autos que revelam uma situação, no mínimo estranha, entre determinadas figuras do Estado de Mato Grosso e o crime organizado. “Algumas delas eu não posso investigar e o inquérito foi remetido ao procurador geral da República, e eu não posso expor juízo de valor sobre pessoas que eu não posso investigar”, disse Taques. No entanto, o procurador afirmou já foi confirmado o repasse de valores das factorings de Arcanjo para as campanhas do PSDB.
Ao concluir o depoimento, Julier disse que a CPI é um instrumento político de investigação e que os encaminhamentos agora caberão à Mesa Diretora. “Particularmente, estive na condição de convidado. Se teve acordo ou não, eu não sei”, afirmou o magistrado. (MR)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318431/visualizar/
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