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Conselho vota processo de cassação de João Magno
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados iniciou sessão para julgar o parecer que recomenda a cassação do deputado João Magno (PT-MG). A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) manifestou o voto contrário à perda de mandato do parlamentar mineiro.
Na última reunião do conselho, Ângela pediu vista ao relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), autor do parecer favorável à cassação de João Magno.
O deputado é acusado de participar de um esquema de arrecadação ilegal de dinheiro para campanhas eleitorais. Em depoimento, ele admitiu ter recebido R$ 426 mil do empresário Marcos Valério. No entanto, argumentou que agiu pautado de "boa-fé", tendo recebido os recursos por orientação do ex-secretário de finanças do PT Delúbio Soares.
João Magno ressaltou que os recursos foram usados para pagamento de dívidas das campanhas eleitorais de 2002 e 2004, e não em proveito pessoal.
O relatório de Jairo Carneiro destacou, no entanto, que a prestação de contas do deputado petista ocorreu apenas em 17 de outubro de 2005. Segundo o relator, houve "um enorme hiato entre seu ajuizamento e as eleições, principalmente de 2002". Carneiro acredita que as "transferências de valores foram realizadas de modo gravemente irregular, por via de saques em espécie e depósitos em contas particulares, quando deveriam ter sido feitas por depósito em conta específica, mediante recibo".
Na última reunião do conselho, Ângela pediu vista ao relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), autor do parecer favorável à cassação de João Magno.
O deputado é acusado de participar de um esquema de arrecadação ilegal de dinheiro para campanhas eleitorais. Em depoimento, ele admitiu ter recebido R$ 426 mil do empresário Marcos Valério. No entanto, argumentou que agiu pautado de "boa-fé", tendo recebido os recursos por orientação do ex-secretário de finanças do PT Delúbio Soares.
João Magno ressaltou que os recursos foram usados para pagamento de dívidas das campanhas eleitorais de 2002 e 2004, e não em proveito pessoal.
O relatório de Jairo Carneiro destacou, no entanto, que a prestação de contas do deputado petista ocorreu apenas em 17 de outubro de 2005. Segundo o relator, houve "um enorme hiato entre seu ajuizamento e as eleições, principalmente de 2002". Carneiro acredita que as "transferências de valores foram realizadas de modo gravemente irregular, por via de saques em espécie e depósitos em contas particulares, quando deveriam ter sido feitas por depósito em conta específica, mediante recibo".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318568/visualizar/
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