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Petrobras não deve vir para MT
A construção de uma Unidade de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras em Cuiabá está se tornando um sonho distante, quase inatingível. A indústria de fertilizantes deverá ser instalada em Puerto Suárez, na Bolívia, dentro do acordo de investimentos de US$ 5 bilhões por parte da empresa naquele país. A exigência é do presidente Evo Morales para a Petrobrás continuar explorando a produção de gás em solo boliviano.
Essa possibilidade foi admitida pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, na segunda-feira, ao receber a delegação de Mato Grosso, liderada pelo prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). No início da reunião, ele disse que havia um fato novo, que era a exigência boliviana em agregar valores a produção de gás.
O presidente da Acrimat, Jorge Pires, perguntou a Sérgio Gabrielli qual era o consumo de uréia e amônia na Bolívia. "Nenhuma", respondeu, observando que de nada adiantaria a Petrobras instalar a indústria no Centro Oeste se não tiver acesso ao gás. Pires lembrou que Mato Grosso consumia 50% da produção nacional de uréia.
A definição pela Bolívia deverá ocorrer até março. Anteriormente, a Petrobras já havia optado pela instalação da indústria em Corumbá (MS). O governador de MS, Zeca do PT, havia conseguido aprovar na Assembléia Legislativa uma lei que possibilitava a construção no seu Estado.
O que atrapalhou os planos de Zeca do PT e da Petrobras foi o fato do ambientalista, que se imolou em protesto ao fato. Com a sua morte, não houve clima para dar continuidade ao projeto em razão da possível reação internacional. Por isso, a senadora Serys Marly (PT) diz que, no final do ano passado, a questão estava perdida.
A mobilização suprapartidária, organizada por Wilson Santos, terá grandes dificuldades para reverter a situação. A participação do governador Blairo Maggi é importante na tentativa de sensibilizar o presidente Lula, com quem a questão deverá ser discutida. O aspecto técnico, evidentemente, será levado em conta, mas a decisão é política.
Na audiência, Sérgio Gabrielli deixou claro que não irá aceitar a MT Gás como moeda de troca. Aliás, a Petrobras não tem interesse na empresa e o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi duro ao observar que, por duas vezes, "não deixaram a Petrobras ser parceira no Estado".
Essa possibilidade foi admitida pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, na segunda-feira, ao receber a delegação de Mato Grosso, liderada pelo prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). No início da reunião, ele disse que havia um fato novo, que era a exigência boliviana em agregar valores a produção de gás.
O presidente da Acrimat, Jorge Pires, perguntou a Sérgio Gabrielli qual era o consumo de uréia e amônia na Bolívia. "Nenhuma", respondeu, observando que de nada adiantaria a Petrobras instalar a indústria no Centro Oeste se não tiver acesso ao gás. Pires lembrou que Mato Grosso consumia 50% da produção nacional de uréia.
A definição pela Bolívia deverá ocorrer até março. Anteriormente, a Petrobras já havia optado pela instalação da indústria em Corumbá (MS). O governador de MS, Zeca do PT, havia conseguido aprovar na Assembléia Legislativa uma lei que possibilitava a construção no seu Estado.
O que atrapalhou os planos de Zeca do PT e da Petrobras foi o fato do ambientalista, que se imolou em protesto ao fato. Com a sua morte, não houve clima para dar continuidade ao projeto em razão da possível reação internacional. Por isso, a senadora Serys Marly (PT) diz que, no final do ano passado, a questão estava perdida.
A mobilização suprapartidária, organizada por Wilson Santos, terá grandes dificuldades para reverter a situação. A participação do governador Blairo Maggi é importante na tentativa de sensibilizar o presidente Lula, com quem a questão deverá ser discutida. O aspecto técnico, evidentemente, será levado em conta, mas a decisão é política.
Na audiência, Sérgio Gabrielli deixou claro que não irá aceitar a MT Gás como moeda de troca. Aliás, a Petrobras não tem interesse na empresa e o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi duro ao observar que, por duas vezes, "não deixaram a Petrobras ser parceira no Estado".
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318720/visualizar/
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