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"Governo Federal tem dívida com Mato Grosso", diz ministro
O Governo Federal tem uma grande dívida com Mato Grosso porque não investiu
em infra-estrutura para acompanhar o crescimento deste Estado. A conclusão é
do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, que percorreu
este final de semana 1.045 quilômetros de rodovias em Mato Grosso para
verificar "in loco" a operação emergencial de tapa-buracos realizada pelo
Governo Federal, que pretende recuperar 23.874 quilômetros de estradas em
todo o Brasil. Mato Grosso foi contemplado com R$ 22,4 milhões para
recuperação de 1.289 quilômetros nas cinco rodovias federais que cortam o
Estado.
Depois de percorrer as BRs 070, 364 e 163, o ministro chegou à conclusão de que o Governo Federal está atrasado em 20 anos com relação aos investimentos que deveria ter feito em infra-estrutura para atender o crescimento de Mato Grosso. "É impressionante o tráfego de carretas escoando a safra deste Estado e não é possível que as estradas continuem como estão", disse Augusto Nardes, que passou quatro dias em Mato Grosso à convite do deputado federal Welinton Fagundes (PL-MT). "Não houve resposta para o crescimento deste Estado em termos de infra-estrutura e um dos resultados é o grande número de acidentes nas estradas de Mato Grosso", disse Nardes.
Durante os quatro dias de visita, o ministro andou pela BR 163, 364 e 070 passando por Jangada, Rosário Oeste, Nobre, Diamantino, Jaciara, Juscimeira, São Pedro da Cipa, Rondonópolis, Poxoréu, Campo Verde e Primavera do Leste.
O ministro também conheceu as más condições de conservação de rodovias estaduais, como a MT-130, que liga Rondonópolis a Primavera do Leste, que apresenta um grande número de buracos e falta de acostamento, colocando em risco a vida dos usuários.
No domingo, Augusto Nardes esteve na Serra de São Vicente, um dos trechos mais perigosos de Mato Grosso, e lamentou a paralisação das obras de duplicação. "É uma pena ver paralisada uma obra tão importante como esta", disse ele.
Com relação à operação emergencial do governo federal, o ministro disse ter constatado em Mato Grosso a falta de contratos assinados entre o Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) e empreiteiras, a falta de fiscalização, obras mal executadas e a não previsão de obras de sinalização das rodovias. Segundo o ministro, a operação tapa-buracos não terá resultados positivos se não for mantida durante todo o período de chuvas. Além disso, Nardes defende, após o período de chuvas, um trabalho de recuperação definitiva das rodovias.
Além dos trechos que estão recebendo obras emergenciais em Mato Grosso, o ministro também visitou as obras de restauração, manutenção e construção de rodovias no Estado.
Ao visitar a BR-364, Nardes criticou a não ativação da balança construída entre Cuiabá e Rondonópolis que, apesar de pronta, ainda não está em funcionamento. "Esse atraso é um prejuízo para a estrada, que volta a ser danificada logo após a sua recuperação", disse ele.
De volta a Brasília, o ministro vai discutir a situação das estradas de Mato Grosso com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, com quem tem uma audiência nesta terça-feira. "A visita a Mato Grosso foi muito positiva.
Este Estado não é o único a estar com as rodovias nesta situação. Em todo o Brasil, o Governo Federal não conseguiu manter as estradas apesar de haver recursos, como a Cide", disse Nardes. Ele lembrou que somente com a Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico), o Governo Federal arrecadou, nos últimos três anos, R$ 24 bilhões e desviou 41% desses recursos para reforçar o superávit primário. "Isso é um absurdo", disse.
O relatório final da fiscalização do Tribunal de Contas da União das obras emergenciais em todo o Brasil deve sair, segundo Nardes, em 30 ou 45 dias.
Depois de percorrer as BRs 070, 364 e 163, o ministro chegou à conclusão de que o Governo Federal está atrasado em 20 anos com relação aos investimentos que deveria ter feito em infra-estrutura para atender o crescimento de Mato Grosso. "É impressionante o tráfego de carretas escoando a safra deste Estado e não é possível que as estradas continuem como estão", disse Augusto Nardes, que passou quatro dias em Mato Grosso à convite do deputado federal Welinton Fagundes (PL-MT). "Não houve resposta para o crescimento deste Estado em termos de infra-estrutura e um dos resultados é o grande número de acidentes nas estradas de Mato Grosso", disse Nardes.
Durante os quatro dias de visita, o ministro andou pela BR 163, 364 e 070 passando por Jangada, Rosário Oeste, Nobre, Diamantino, Jaciara, Juscimeira, São Pedro da Cipa, Rondonópolis, Poxoréu, Campo Verde e Primavera do Leste.
O ministro também conheceu as más condições de conservação de rodovias estaduais, como a MT-130, que liga Rondonópolis a Primavera do Leste, que apresenta um grande número de buracos e falta de acostamento, colocando em risco a vida dos usuários.
No domingo, Augusto Nardes esteve na Serra de São Vicente, um dos trechos mais perigosos de Mato Grosso, e lamentou a paralisação das obras de duplicação. "É uma pena ver paralisada uma obra tão importante como esta", disse ele.
Com relação à operação emergencial do governo federal, o ministro disse ter constatado em Mato Grosso a falta de contratos assinados entre o Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) e empreiteiras, a falta de fiscalização, obras mal executadas e a não previsão de obras de sinalização das rodovias. Segundo o ministro, a operação tapa-buracos não terá resultados positivos se não for mantida durante todo o período de chuvas. Além disso, Nardes defende, após o período de chuvas, um trabalho de recuperação definitiva das rodovias.
Além dos trechos que estão recebendo obras emergenciais em Mato Grosso, o ministro também visitou as obras de restauração, manutenção e construção de rodovias no Estado.
Ao visitar a BR-364, Nardes criticou a não ativação da balança construída entre Cuiabá e Rondonópolis que, apesar de pronta, ainda não está em funcionamento. "Esse atraso é um prejuízo para a estrada, que volta a ser danificada logo após a sua recuperação", disse ele.
De volta a Brasília, o ministro vai discutir a situação das estradas de Mato Grosso com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, com quem tem uma audiência nesta terça-feira. "A visita a Mato Grosso foi muito positiva.
Este Estado não é o único a estar com as rodovias nesta situação. Em todo o Brasil, o Governo Federal não conseguiu manter as estradas apesar de haver recursos, como a Cide", disse Nardes. Ele lembrou que somente com a Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico), o Governo Federal arrecadou, nos últimos três anos, R$ 24 bilhões e desviou 41% desses recursos para reforçar o superávit primário. "Isso é um absurdo", disse.
O relatório final da fiscalização do Tribunal de Contas da União das obras emergenciais em todo o Brasil deve sair, segundo Nardes, em 30 ou 45 dias.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318782/visualizar/
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