Para rival da estréia, até perder para o Brasil é um sonho

O atacante Dado Prso, da Croácia, rival de estréia do Brasil na Copa do Mundo da Alemanha, praticamente já jogou a toalha antes mesmo de entrar em campo. Considerando que sua seleção não tem chances de vencer, ele diz que será um sonho jogar contra os craques pentacampeões, mesmo no caso de uma derrota.

"É um sonho, mesmo perdendo o jogo", disse, fazendo uma pequena ressalva. "Se não for um 5 a 0...", completou o jogador do Glasgow Rangers (Escócia), nesta segunda-feira, em Berlim, durante a apresentação dos novos uniformes das seleções patrocinadas pela Nike.

"Se você der tudo de si no jogo, pode aceitar (a derrota), já que muitas vezes se perde enfrentando alguém melhor", declarou Prso, titular certo da seleção croata para o jogo contra o Brasil, no dia 13 de junho, no Estádio Olímpio de Berlim.

Para o atacante, a Seleção deve sair de campo vitorioso mesmo que não faça uma boa apresentação. "O Brasil pode não estar em um bom dia, mas mesmo assim seria difícil, porque seus jogadores têm muito talento. Em um minuto tudo mudar..."

"Acho que o Brasil realmente é um grande favorito. Não quero me focar muito neles, porque acredito que vão longe", completou Prson, que mostrou o novo desenho do uniforme de sua seleção ao lado do ídolo Adriano, que vestiu o lançamento da versão brasileira.

"Eu era fã do Ronaldo quando ele estava no Barcelona e no primeiro ano pela Inter (de Milão). Ele era brilhante e voava em campo. Depois da operação, mudou um pouco. Atualmente, quem me impressiona mais são Ronaldinho e Adriano".

Prso explica que a principal arma de sua equipe é a coletividade. "Se conseguimos algo nos últimos anos é porque estamos juntos para tudo e jogamos um pelo outro. Nós primamos pelo jogo em equipe", avisou.

As pretensões dos croatas na Copa da Alemanha são simples segundo o relato do próprio jogador. "Queremos passar pela fase de grupos e depois ver o que é possível", lembrou o jogador, que duela ainda com Japão e Austrália na chave.

Para finalizar, ele lembrou do ano de 1998, quando a Croácia foi surpreendentemente a terceira colocada da Copa do Mundo da França. "Estava em um time da segunda divisão, via os jogos pela televisão com meus amigos. Foi fantástico".