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MT deve buscar novas alternativas de produção, diz Vettorato
Santo Afonso, MT – As culturas de soja, algodão, milho e arroz – principais cultivares que projetaram a economia de Mato Grosso – não devem continuar ditando, exclusivamente, o ritmo do crescimento do agronegócio no Estado. A avaliação é do secretário de Desenvolvimento Rural (Seder), Clóves Vettorato, que participou nesta sexta-feira (10.02), em Santo Afonso (266 km a Médio-Norte de Cuiabá), do seminário Desenvolvimento Regional de Cadeias produtivas e Alternativas de Renda, promovido Governo do Estado, Prefeitura de Santo Afonso e Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
Vettorato defende a diversificação da produção não só para gerar renda para o pequeno produtor, mas para incluí-lo num ciclo produtivo que possa mudar a realidade em regiões de economia estagnada, como é o caso de boa parte dos Municípios da Bacia do Alto Rio Paraguai. “Temos que buscar novas alternativas de produção, de verticalização. Temos que fazer uma ampla discussão sobre o que precisamos em nosso Estado”, afirmou o secretário, diante de um público formado por prefeitos de 12 Municípios, secretários municipais, vereadores e pequenos produtores. O secretário reiterou o apoio do Governo do Estado para continuar mantendo parcerias com os Municípios, a fim de executar programas e projetos – a exemplo do MT Regional – para promover o desenvolvimento econômico e social dos 142 Municípios de Mato Grosso. “Todo o Governo vai estar à disposição para ajudar os Municípios naquilo que for necessário”, frisou ele. Biodiesel Numa área ainda não muito explorada em Mato Grosso – a produção de biodiesel - o pontapé para mudar o perfil econômico será dado pelo Grupo Barralcool, que a partir de agosto vai implantar uma fábrica em Barra do Bugres. E o Estado já vai produzir pinhão manso, planta considerada a ‘vedete’ para se obter esse tipo de combustível, por concentrar em seus frutos até 40% de óleo. O empresário informou que dispõe de mil toneladas de sementes da planta, o suficiente para cultivar 1,8 mil hectares, consorciada com outras culturas. Por meio do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social da Região do Alto Rio Paraguai, as sementes serão cedidas aos produtores dos Municípios de Alto Paraguai, Nortelândia, Denise, Barra do Bugres, Arenápolis, Nova Marilândia, Diamantino, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Santo Afonso, Porto Estrela São José do Rio Claro e depois devolvidas com a produção – via contrato de garantia de compra. “Eu vejo no pinhão manso uma oportunidade para que os pequenos produtores tenham uma boa renda”, disse Petrônio. O empresário e o diretor administrativo da Ecológica Mato Grosso (Ecomat), Sílvio Rangel, ministram uma palestra no seminário sobre a produção de biodiesel. Eles assinalaram que o biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo, explicou Rangel, também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se pode produzir o biodiesel, tais como mamona, linhaça, girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso, soja, jojoba, óleos de fritura e caroço de algodão, dentre outras. De acordo com ele, uma das vantagens deste tipo de combustível é que ele é renovável e permite economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel e também reduz a poluição ambiental, além de gerar alternativas de empregos. O combustível pode tornar-se importante fonte de divisas para o País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável que o Brasil pode e deve oferecer à comunidade internacional. Além de Vettorato, participaram do seminário a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Ilma Grisoste Barbosa, o secretário-adjunto de Gestão e Agronegócios da Seder, Manoel Rodrigues Palma, representantes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), do MT Fomento, e o coordenador dos consórcios intermunicipais do Governo do Estado, Neurilan Fraga.
Vettorato defende a diversificação da produção não só para gerar renda para o pequeno produtor, mas para incluí-lo num ciclo produtivo que possa mudar a realidade em regiões de economia estagnada, como é o caso de boa parte dos Municípios da Bacia do Alto Rio Paraguai. “Temos que buscar novas alternativas de produção, de verticalização. Temos que fazer uma ampla discussão sobre o que precisamos em nosso Estado”, afirmou o secretário, diante de um público formado por prefeitos de 12 Municípios, secretários municipais, vereadores e pequenos produtores. O secretário reiterou o apoio do Governo do Estado para continuar mantendo parcerias com os Municípios, a fim de executar programas e projetos – a exemplo do MT Regional – para promover o desenvolvimento econômico e social dos 142 Municípios de Mato Grosso. “Todo o Governo vai estar à disposição para ajudar os Municípios naquilo que for necessário”, frisou ele. Biodiesel Numa área ainda não muito explorada em Mato Grosso – a produção de biodiesel - o pontapé para mudar o perfil econômico será dado pelo Grupo Barralcool, que a partir de agosto vai implantar uma fábrica em Barra do Bugres. E o Estado já vai produzir pinhão manso, planta considerada a ‘vedete’ para se obter esse tipo de combustível, por concentrar em seus frutos até 40% de óleo. O empresário informou que dispõe de mil toneladas de sementes da planta, o suficiente para cultivar 1,8 mil hectares, consorciada com outras culturas. Por meio do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social da Região do Alto Rio Paraguai, as sementes serão cedidas aos produtores dos Municípios de Alto Paraguai, Nortelândia, Denise, Barra do Bugres, Arenápolis, Nova Marilândia, Diamantino, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Santo Afonso, Porto Estrela São José do Rio Claro e depois devolvidas com a produção – via contrato de garantia de compra. “Eu vejo no pinhão manso uma oportunidade para que os pequenos produtores tenham uma boa renda”, disse Petrônio. O empresário e o diretor administrativo da Ecológica Mato Grosso (Ecomat), Sílvio Rangel, ministram uma palestra no seminário sobre a produção de biodiesel. Eles assinalaram que o biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo, explicou Rangel, também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se pode produzir o biodiesel, tais como mamona, linhaça, girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso, soja, jojoba, óleos de fritura e caroço de algodão, dentre outras. De acordo com ele, uma das vantagens deste tipo de combustível é que ele é renovável e permite economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel e também reduz a poluição ambiental, além de gerar alternativas de empregos. O combustível pode tornar-se importante fonte de divisas para o País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável que o Brasil pode e deve oferecer à comunidade internacional. Além de Vettorato, participaram do seminário a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Ilma Grisoste Barbosa, o secretário-adjunto de Gestão e Agronegócios da Seder, Manoel Rodrigues Palma, representantes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), do MT Fomento, e o coordenador dos consórcios intermunicipais do Governo do Estado, Neurilan Fraga.
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Da Assessoria
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