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Politica Brasil
Sexta - 10 de Fevereiro de 2006 às 13:33

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Liminar do juiz José Simioni, da 23a região do Tribunal Regional do Trabalho de Cuiabá, garantiu a posse ontem, 09/02, de Mariane da Guia Silva Ramos, na administração do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT). O juiz acatou o pedido da Chapa 2, eleita no dia 26 de outubro de 2005. “O juiz entendeu que o sindicato está sem direção”, afirmou o presidente eleito, Carlos Alberto de Almeida.

Mariane é servidora da Procuradoria do Ministério da Fazenda e espera regularizar a situação do sindicato e atender aos filiados. “Preciso garantir o funcionamento do prédio, que está com água e luz cortadas e dar continuidade aos serviços prestados aos servidores”, afirmou.

Segundo Carlos Alberto, o resultado da eleição do Sindsep-MT será julgado em 2a instância pelo TRT dentro de 60 dias no máximo. O presidente eleito está confiante no resultado favorável a Chapa 2. “Entregamos ao juiz todos os documentos pedidos ao contrário da outra chapa”, afirma.

O motivo do desentendimento é a suspeita de manobra política no resultado da votação, para privilegiar a Chapa 1, derrotada nas urnas. Os atuais dirigentes fazem questão de manter o resultado e descartam a hipótese de uma nova eleição. “Seria um desrespeito com as nossas bases e com a própria categoria”, afirma Almeida.

Ele explica que solicitou, durante a apuração, a impugnação de sete urnas. “Impugnamos as do interior do Estado que não enviaram, por fax, o resultado parcial da votação, tão logo foi encerrada a seção. Foi uma atitude preventiva”. O fato se baseou no artigo 13 do regimento eleitoral do sindicato. O documento apregoa que as mesas coletoras de votos no encerramento da votação passam a ser mesas apuradoras. O resultado é remetido para a comissão eleitoral, que por sua vez faz uma recontagem. Muitas urnas no interior e na Capital não passaram pelo processo que pretende evitar erros e/ou fraudes.

“Pelo mapa da votação existiam 35 urnas, mas só foram recontadas 26. Também houve irregularidades em urnas de Cuiabá”. Para Almeida, a democracia foi ameaçada uma vez que a presidente da comissão eleitoral apóia claramente a Chapa 1, da situação. “Manobra política é uma velha tática dos dirigentes do sindicato que se acham donos do sindicato”.




Fonte: Da Assessoria

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