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Governo apresenta nova proposta de educação de jovens e adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi o principal tema abordado pela secretária-adjunta de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação, Marta Maria Darsie, durante encontro com cerca de 50 secretários municipais. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (06), no Hotel Fazenda Mato Grosso. Na ocasião, a secretária-adjunta relatou aos secretários que a Seduc está construindo uma proposta política para a EJA.
“Esta proposta, que prevê a inclusão em sala de aula de mais de 12 mil jovens e adultos, foi construída com base em dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e senso da Seduc. É bom frisar que trata-se de uma proposta que ainda não foi analisada pelo Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE/MT), o qual poderá aprová-la ou até modificá-la”, afirmou Marta Darsie.
Entre as ações previstas na proposta e que irá atrair os jovens e adultos para as escolas está a redução do tempo de permanência presencial em sala de aula. “Os alunos da EJA geralmente trabalham oito horas por dia e durante a noite estão esgotados para enfrentar uma maratona de quatro horas de aula. Este tem sido uma das causas da evasão escolar. Por isso, sugerimos a redução de uma hora de aula por dia”, esclarece.
Marta explica ainda que às cinco horas semanais reduzidas serão cumpridas pelos estudantes, por meio de atividades não presenciais em casa nos finais de semana, com a realização de pesquisas, entre outros trabalhos escolares. “Desta forma estaremos cumprindo com o que prevê a Lei: 200 dias letivos e 800 horas de aula e estaremos garantindo a permanência desses alunos na escola”.
Outro ponto apresentado pela secretária adjunta e que está presente na proposta é a redução de um ano letivo em cada um dos dois segmentos do Ensino Fundamental da EJA e também no Ensino Médio. “Atualmente a modalidade é composta pelo Ensino Fundamental, que é dividido em dois segmentos de três anos: o primeiro (1º a 4º série) que é de responsabilidade dos municípios e o segundo (5º a 8º série) é de responsabilidade do Estado); e o Ensino Médio, que é de responsabilidade do Estado e também tem a duração de três anos”.
Segundo Marta Darsie, a redução de um ano nos segmentos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio não implicaria perda na qualidade do ensino. “Iríamos garantir o mínimo do currículo comum, por meio de professores capacitados e materiais didáticos específicos e direcionados para a EJA”.
Também está previsto na proposta diferenciar o atendimento da EJA no campo e na cidade. “Sugerimos para a EJA do campo a adoção de um calendário escolar agrícola, onde as férias escolares sejam concedidas nos dias de colheita. Isso porque sempre nesta época, o aluno para ganhar um dinheiro extra e garantir sua sobrevivência acaba por abandonar os estudos. Para eles, é injusto adotar um calendário turístico como ocorre na EJA da cidade”.
Na ocasião, a professora Marta também falou sobre os exames de massa. Segunda ela, este procedimento acaba por represar muitos alunos. “Muitos jovens e adultos fazem o provão, mas não conseguem aprovação em todas as disciplinas. Para os alunos que já conseguiram a aprovação de no mínimo três disciplinas queremos oferecer nas escolas a oportunidade de se matricular somente nas disciplinas que ainda não concluíram”.
A implantação de um terceirão EJA previsto na proposta agradou os secretários. “Ainda este ano queremos oferecer o 3º EJA em quatro escolas de Cuiabá, três de Várzea Grande e três em Rondonópolis. São municípios com a maior aglomeração urbana no Estado e que possuem varias universidades. Queremos preparar os alunos do EJA para enfrentar o vestibular com êxito. Se a iniciativa der certo, a cada ano, iríamos contemplar outros municípios”, destacou a secretaria-adjunta.
Ela explicou aos secretários que a intenção da Seduc ao convidá-los para o debate é se colocar a disposição para iniciativas que visem à melhoria da educação em Mato Grosso. “Os governos municipal e estadual precisam se unir por uma educação com mais qualidade e fazer enfim, a justiça social”, finaliza.
“Esta proposta, que prevê a inclusão em sala de aula de mais de 12 mil jovens e adultos, foi construída com base em dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e senso da Seduc. É bom frisar que trata-se de uma proposta que ainda não foi analisada pelo Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE/MT), o qual poderá aprová-la ou até modificá-la”, afirmou Marta Darsie.
Entre as ações previstas na proposta e que irá atrair os jovens e adultos para as escolas está a redução do tempo de permanência presencial em sala de aula. “Os alunos da EJA geralmente trabalham oito horas por dia e durante a noite estão esgotados para enfrentar uma maratona de quatro horas de aula. Este tem sido uma das causas da evasão escolar. Por isso, sugerimos a redução de uma hora de aula por dia”, esclarece.
Marta explica ainda que às cinco horas semanais reduzidas serão cumpridas pelos estudantes, por meio de atividades não presenciais em casa nos finais de semana, com a realização de pesquisas, entre outros trabalhos escolares. “Desta forma estaremos cumprindo com o que prevê a Lei: 200 dias letivos e 800 horas de aula e estaremos garantindo a permanência desses alunos na escola”.
Outro ponto apresentado pela secretária adjunta e que está presente na proposta é a redução de um ano letivo em cada um dos dois segmentos do Ensino Fundamental da EJA e também no Ensino Médio. “Atualmente a modalidade é composta pelo Ensino Fundamental, que é dividido em dois segmentos de três anos: o primeiro (1º a 4º série) que é de responsabilidade dos municípios e o segundo (5º a 8º série) é de responsabilidade do Estado); e o Ensino Médio, que é de responsabilidade do Estado e também tem a duração de três anos”.
Segundo Marta Darsie, a redução de um ano nos segmentos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio não implicaria perda na qualidade do ensino. “Iríamos garantir o mínimo do currículo comum, por meio de professores capacitados e materiais didáticos específicos e direcionados para a EJA”.
Também está previsto na proposta diferenciar o atendimento da EJA no campo e na cidade. “Sugerimos para a EJA do campo a adoção de um calendário escolar agrícola, onde as férias escolares sejam concedidas nos dias de colheita. Isso porque sempre nesta época, o aluno para ganhar um dinheiro extra e garantir sua sobrevivência acaba por abandonar os estudos. Para eles, é injusto adotar um calendário turístico como ocorre na EJA da cidade”.
Na ocasião, a professora Marta também falou sobre os exames de massa. Segunda ela, este procedimento acaba por represar muitos alunos. “Muitos jovens e adultos fazem o provão, mas não conseguem aprovação em todas as disciplinas. Para os alunos que já conseguiram a aprovação de no mínimo três disciplinas queremos oferecer nas escolas a oportunidade de se matricular somente nas disciplinas que ainda não concluíram”.
A implantação de um terceirão EJA previsto na proposta agradou os secretários. “Ainda este ano queremos oferecer o 3º EJA em quatro escolas de Cuiabá, três de Várzea Grande e três em Rondonópolis. São municípios com a maior aglomeração urbana no Estado e que possuem varias universidades. Queremos preparar os alunos do EJA para enfrentar o vestibular com êxito. Se a iniciativa der certo, a cada ano, iríamos contemplar outros municípios”, destacou a secretaria-adjunta.
Ela explicou aos secretários que a intenção da Seduc ao convidá-los para o debate é se colocar a disposição para iniciativas que visem à melhoria da educação em Mato Grosso. “Os governos municipal e estadual precisam se unir por uma educação com mais qualidade e fazer enfim, a justiça social”, finaliza.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320024/visualizar/
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