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Conselho vota na 5ª cassação de Henry
A votação do processo de cassação do deputado Pedro Henry (PP) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal foi marcada para amanhã (9), às 11h. A decisão foi anunciada pelo presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), durante reunião realizada ontem à tarde. O nome de Pedro Henry foi citado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) na primeira denúncia a respeito da existência do suposto “mensalão”, no início do mês de junho de 2005.
“Está encerrada a instrução probatória, ou seja, agora não se pode anexar mais nada ao processo. Se ninguém pedir vistas, nós vamos fazer a leitura e a discussão do parecer e colocar em votação ainda na quinta-feira”, disse Ricardo Izar, em entrevista por telefone. Nenhum deputado anunciou, até ontem, que vai pedir vistas ao parecer do caso contra Pedro Henry.
O presidente assegurou também que o relator do processo contra Pedro Henry, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), não vai utilizar o prazo de cinco sessões a que tem direito para entregar o relatório. A urgência no encerramento do processo no conselho foi pedida pelo próprio deputado mato-grossense, que dispensou a apresentação de nova defesa após a juntada de novos documentos.
Desde o início do processo, o deputado Orlando Fantazzini evita dar detalhes sobre o caso. Porém, apesar da dificuldade em conseguir provas que justifiquem a cassação de Pedro Henry, uma vez que até o momento o que foi divulgado envolvendo o deputado mato-grossense são apenas as declarações de Roberto Jefferson a respeito de que ele seria um dos operadores do “mensalão”, a tendência é que Fantazzini peça a cassação de Henry.
Conforme matéria veiculada na imprensa nacional, o parecer de Fantazzini está centrado nas afirmações de líderes do PP, coletadas em depoimentos recentes, de que Henry participava das reuniões para negociar a aliança do partido com o PT, que resultaram nos repasses de R$ 4,1 milhões, segundo cálculo de Marcos Valério. O PP admite só R$ 700 mil. Há especulações, ainda, a respeito de um acordo que o PP teria com o PFL e com o PSDB para rejeitar o relatório.
Pedro Henry é um dos candidatos à vaga para o Senado na chapa encabeçada pelo governador Blairo Maggi (PPS). Aliado desde 2002, Henry conta com a simpatia e o apoio de Maggi. Porém, após as denúncias de envolvimento no suposto “mensalão”, o seu nome vem sofrendo resistência por parte de alguns setores do PPS. Paralelamente, o PFL, também aliado de primeira hora, começou a trabalhar a candidatura do ex-governador Jaime Campos à vaga ao Senado. Pedro Henry, por sua vez, decidiu não fazer declarações a respeito do assunto sem antes encerrar o seu processo na Câmara.
Além do processo contra Henry, está marcado para quinta-feira, às 9h, a votação do parecer relativo ao processo contra o deputado João Magno (PT-MG). A fase de instrução probatória nos dois casos foi encerrada depois que os deputados acusados abriram mão da apresentação de novos documentos. Porém a deputada Angela Guadagnin (PT-SP) adiantou que pedirá vistas do processo contra João Magno.
“Está encerrada a instrução probatória, ou seja, agora não se pode anexar mais nada ao processo. Se ninguém pedir vistas, nós vamos fazer a leitura e a discussão do parecer e colocar em votação ainda na quinta-feira”, disse Ricardo Izar, em entrevista por telefone. Nenhum deputado anunciou, até ontem, que vai pedir vistas ao parecer do caso contra Pedro Henry.
O presidente assegurou também que o relator do processo contra Pedro Henry, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), não vai utilizar o prazo de cinco sessões a que tem direito para entregar o relatório. A urgência no encerramento do processo no conselho foi pedida pelo próprio deputado mato-grossense, que dispensou a apresentação de nova defesa após a juntada de novos documentos.
Desde o início do processo, o deputado Orlando Fantazzini evita dar detalhes sobre o caso. Porém, apesar da dificuldade em conseguir provas que justifiquem a cassação de Pedro Henry, uma vez que até o momento o que foi divulgado envolvendo o deputado mato-grossense são apenas as declarações de Roberto Jefferson a respeito de que ele seria um dos operadores do “mensalão”, a tendência é que Fantazzini peça a cassação de Henry.
Conforme matéria veiculada na imprensa nacional, o parecer de Fantazzini está centrado nas afirmações de líderes do PP, coletadas em depoimentos recentes, de que Henry participava das reuniões para negociar a aliança do partido com o PT, que resultaram nos repasses de R$ 4,1 milhões, segundo cálculo de Marcos Valério. O PP admite só R$ 700 mil. Há especulações, ainda, a respeito de um acordo que o PP teria com o PFL e com o PSDB para rejeitar o relatório.
Pedro Henry é um dos candidatos à vaga para o Senado na chapa encabeçada pelo governador Blairo Maggi (PPS). Aliado desde 2002, Henry conta com a simpatia e o apoio de Maggi. Porém, após as denúncias de envolvimento no suposto “mensalão”, o seu nome vem sofrendo resistência por parte de alguns setores do PPS. Paralelamente, o PFL, também aliado de primeira hora, começou a trabalhar a candidatura do ex-governador Jaime Campos à vaga ao Senado. Pedro Henry, por sua vez, decidiu não fazer declarações a respeito do assunto sem antes encerrar o seu processo na Câmara.
Além do processo contra Henry, está marcado para quinta-feira, às 9h, a votação do parecer relativo ao processo contra o deputado João Magno (PT-MG). A fase de instrução probatória nos dois casos foi encerrada depois que os deputados acusados abriram mão da apresentação de novos documentos. Porém a deputada Angela Guadagnin (PT-SP) adiantou que pedirá vistas do processo contra João Magno.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320045/visualizar/
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