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Na CPI, empresário Roberto Carlos acusa Palocci
Em depoimento prestado ontem à CPI dos Bingos, o empresário Roberto Carlos Kurzweil disse que o então prefeito de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e atual ministro da Fazenda, Antonio Palocci, usava de forma rotineira o Èmega que, segundo denúncias, serviu para transportar dinheiro cubano supostamente doado à campanha do PT em 2002. Kurzweil é dono da Locablin, empresa de aluguel de carros blindados à qual pertencia o carro.
De acordo com a Revista Veja, caixas contendo US$ 3 milhões (outra versão falava em US$ 1,4 milhão) repassados por Cuba para a candidatura presidencial do presidente Lula teriam sido levadas, entre setembro e outubro de 2002, no porta-malas do Èmega preto, placa ACX-0404.
O empresário disse nunca ter ouvido falar da história da doação cubana, até a publicação pela imprensa. Informou ainda que, em 2002, a Locablin alugou três Èmegas blindados para o PT, ao custo mensal de R$ 11 mil cada um. Segundo ele, os veículos eram usados por Lula, por Palocci e pelo então presidente nacional do PT, ex-deputado José Dirceu (SP).
Kurzweil assegurou, porém, que o ministro da Fazenda conhecia bem o motorista Éder Eustáquio Macedo - que, em depoimento anterior à CPI, confirmou ter dirigido o carro na ocasião, mas declarou não ter visto dinheiro nenhum. "Pelo que sei, o ministro gostava muito dele e convidou-o para o Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro. Tinha muita confiança nele", disse Kurzweil. Ao ser inquirido na CPI, Macedo informou ter ido trabalhar na Fazenda a convite do atual assessor de Palocci Ademirson Ariosvaldo da Silva, e assegurou que não tinha contato com o ministro.
A CPI recebeu de Kurzweil cópias de aditivos dos contratos dos automóveis, mas os documentos estão sob suspeita antes mesmo de serem periciados. Em primeiro lugar, porque o pagamento que ele disse ter recebido do PT não consta da prestação de contas apresentada pelo partido à Justiça Eleitoral. Além disso, os números das notas fiscais emitidas em datas mais recentes são menores do que os das notas referentes ao início do contrato. Os advogados dele impediram que ele passasse cópias dos papéis à imprensa.
De acordo com a Revista Veja, caixas contendo US$ 3 milhões (outra versão falava em US$ 1,4 milhão) repassados por Cuba para a candidatura presidencial do presidente Lula teriam sido levadas, entre setembro e outubro de 2002, no porta-malas do Èmega preto, placa ACX-0404.
O empresário disse nunca ter ouvido falar da história da doação cubana, até a publicação pela imprensa. Informou ainda que, em 2002, a Locablin alugou três Èmegas blindados para o PT, ao custo mensal de R$ 11 mil cada um. Segundo ele, os veículos eram usados por Lula, por Palocci e pelo então presidente nacional do PT, ex-deputado José Dirceu (SP).
Kurzweil assegurou, porém, que o ministro da Fazenda conhecia bem o motorista Éder Eustáquio Macedo - que, em depoimento anterior à CPI, confirmou ter dirigido o carro na ocasião, mas declarou não ter visto dinheiro nenhum. "Pelo que sei, o ministro gostava muito dele e convidou-o para o Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro. Tinha muita confiança nele", disse Kurzweil. Ao ser inquirido na CPI, Macedo informou ter ido trabalhar na Fazenda a convite do atual assessor de Palocci Ademirson Ariosvaldo da Silva, e assegurou que não tinha contato com o ministro.
A CPI recebeu de Kurzweil cópias de aditivos dos contratos dos automóveis, mas os documentos estão sob suspeita antes mesmo de serem periciados. Em primeiro lugar, porque o pagamento que ele disse ter recebido do PT não consta da prestação de contas apresentada pelo partido à Justiça Eleitoral. Além disso, os números das notas fiscais emitidas em datas mais recentes são menores do que os das notas referentes ao início do contrato. Os advogados dele impediram que ele passasse cópias dos papéis à imprensa.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320070/visualizar/
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