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Politica Brasil
Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 12:37

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Em ano eleitoral, os recursos previstos para investimentos em Mato Grosso não tiveram um percentual de aumento superior aos anos anteriores da administração Blairo Maggi. Porém o destino das obras mudaram. No caso dos investimentos em infra-estrutura, por exemplo, a concentração, além do transporte rodoviário, que é marca da atual gestão, será na infra-estrutura urbana, ou seja, obras que estão diretamente aos olhos da população.

De acordo com dados da Secretaria de Planejamento de Mato Grosso (Seplan), o percentual de evolução do orçamento de 2006 em relação ao de 2005 é de 16,62%, o que significa que a receita total do Estado passou de R$ 5,184 bilhões, previstos no orçamento de 2005, para R$ 6,045 bilhões. “O volume de investimento será menor do que nos anos anteriores em função do contingenciamento de R$ 595 milhões”, ponderou o secretário de Planejamento, Yênes Magalhães.

No entanto, o secretário ressalta que se toda a receita prevista se realizar os investimentos previstos ultrapassam os realizados até agora. O próprio secretário afirma que está confiante nessa possibilidade. “O Estado depende da agricultura, mas tivemos a atração de muitas empresas e o governo vai fazer a reposição inflacionária dos salários dos servidores, e não podemos esquecer que eles são consumidores”, avaliou Yênes.

A reportagem analisou os recursos para investimentos em quatro das principais áreas de administração. Em duas delas, Educação e Infra-estrutura, a previsão de investimento é maior do que em 2005. Já nas áreas de Saúde e Segurança Pública, houve redução. No caso da Saúde, a redução vem desde o ano de 2005. (Veja quadro)

Conforme os dados da Sefaz, os recursos de investimento na secretaria de Infra-estrutura (Sinfra), pasta que tem o maior volume de investimento, aumentaram de R$ 318.997.559,00 para R$ 372.502.066,19. Desde 2003, a maior parte destes recursos foram utilizados em estradas e habitação. Porém, em 2006, os recursos da habitação migraram para a infra-estrutura urbana, que desde o início da administração recebeu pouco mais de R$ 30 milhões.

Na Secretaria de Educação, o Ensino Fundamental e Médio foram prioridades desde que Maggi assumiu o governo. Porém, em 2006, metade dos recursos de investimento no Ensino Médio serão destinados à informatização das escolas, que receberá um investimento de R$ 19 milhões.

O orçamento total para estas quatro pastas, no entanto, aumentaram em relação aos anos anteriores da administração. Das quatro pastas, a Educação e a Segurança Pública são as que mais têm despesas com pessoal e encargos sociais. “Cerca de 80% do orçamento da Educação, por exemplo, é gasto com pessoal”, disse o secretário Yênes Magalhães.

Ainda de acordo com dados da Seplan, as funções que tiveram o orçamento reduzido em relação a 2005 são: saneamento, assistência social e habitação. Já os maiores aumentos foram para Urbanismo, Cultura, Comércio, Energia e Serviços, Desporto e Lazer, Agricultura e Gestão Ambiental.




Fonte: Diário de Cuiabá

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