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Repórter News - reporternews.com.br
Editor de jornal diz não se sentir responsável por protestos
O editor de cultura do jornal dinamarquês "Jyllands-Posten", Flemming Rose, que encomendou e publicou as 12 charges do profeta Maomé, lamenta o efeito nos países muçulmanos, mas não se sente responsável pelos protestos violentos, que vêm de "fanáticos instrumentalizados".
"Não me sinto responsável. Lamento enormemente o que está acontecendo no mundo. É uma tragédia", disse Rose ao jornal "Corriere della Sera".
No entanto, o editor acha que os que protestam de forma violenta "não têm idéia do que foi publicado e da razão pela qual isso foi feito".
Para Rose, os manifestantes violentos são "fanáticos instrumentalizados pelos pregadores do ódio, que teriam encontrado um outro pretexto qualquer para começar a revolta".
"Os protestos violentos têm pouco a ver comigo e com meu jornal.
Estão baseados em mentiras dos imames radicais", ressalta Rose.
As 12 caricaturas foram publicadas pelo "Jyllands-Posten" há quatro meses e na Dinamarca provocaram "um debate muito útil", do qual participaram "muitos muçulmanos" que expressaram suas opiniões, segundo Rose.
O editor reconhece que em seu país "muitos muçulmanos se sentiram ofendidos e protestaram, como era de direito, emboras outros tenham entendido que o inimigo não é o Islã, mas o obscurantismo. Em qualquer caso, ninguém provocou desordens graves".
"Não me sinto responsável. Lamento enormemente o que está acontecendo no mundo. É uma tragédia", disse Rose ao jornal "Corriere della Sera".
No entanto, o editor acha que os que protestam de forma violenta "não têm idéia do que foi publicado e da razão pela qual isso foi feito".
Para Rose, os manifestantes violentos são "fanáticos instrumentalizados pelos pregadores do ódio, que teriam encontrado um outro pretexto qualquer para começar a revolta".
"Os protestos violentos têm pouco a ver comigo e com meu jornal.
Estão baseados em mentiras dos imames radicais", ressalta Rose.
As 12 caricaturas foram publicadas pelo "Jyllands-Posten" há quatro meses e na Dinamarca provocaram "um debate muito útil", do qual participaram "muitos muçulmanos" que expressaram suas opiniões, segundo Rose.
O editor reconhece que em seu país "muitos muçulmanos se sentiram ofendidos e protestaram, como era de direito, emboras outros tenham entendido que o inimigo não é o Islã, mas o obscurantismo. Em qualquer caso, ninguém provocou desordens graves".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320477/visualizar/
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