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Politica Brasil
Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 07:27
Por: Téo Meneses

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O PT inicia hoje auditoria nas contas da gestão Alexandre Cesar como presidente do partido no Estado. O ex-dirigente admitiu dívidas de aproximadamente R$ 3,8 milhões, mas suspeita-se de que o rombo deixado pode ser ainda maior.

De acordo com a atual tesoureira do PT/MT, ex-vereadora por Cuiabá Enelinda Scala, a auditoria começa hoje e tem expectativa inicial de que seja concluída em 30 dias. O prazo pode ser prorrogado mas isso ainda está sob análise dos contadores responsáveis pelo caso.

A auditoria ficará sob responsabilidade dos contadores Silvia Mara Leite Cavalcanti e Átila Pedroso de Jesus. "Queremos que se faça justiça com o PT e com todas as pessoas envolvidas. Queremos fazer um trabalho sério para que ninguém saia prejudicado", afirmou ontem Enelinda.

Passados quase três meses após a posse da senadora Serys Marly como presidente do PT mato-grossense, a auditoria só não foi instaurada antes porque a antiga direção não entregou o balanço financeiro referente aos meses de janeiro a novembro de 2005. Segundo Enelinda, as informações ainda não foram repassadas mas isso não impedirá as investigações. Faltam aproximadamente 40 comprovantes de dívidas que teriam sido pagas pela gestão Alexandre Cesar.

Candidato derrotado à Prefeitura de Cuiabá, Alexandre também é investigado pela Polícia Federal por suposto caixa 2 na eleição de 2004. Ele admitiu à Justiça Eleitoral débitos no valor de R$ 964 mil, apesar de ter registrado em cartório dívidas que ultrapassam esse valor. Ele depõe na PF no próximo dia 09, assim como outros três dirigentes petistas.

"O objetivo é fazer um trabalho responsável e por isso vamos contar com pessoas especializadas. Depois disso, vamos prestar contas mais uma vez à sociedade", completou Enelinda. Afundado em dívidas, o partido chegou a ter as contas bloqueadas pela Justiça para que os débitos dos credores sejam quitados. A decisão do diretório nacional em reter parte do Fundo Partidário que seria destinado aos estados agravou ainda mais a situação, que se arrastas desde a campanha eleitoral de 2004.





Fonte: Gazeta Digital

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