Dinamarca pede que cidadãos deixem Síria e estuda outras medidas

O Governo dinamarquês pediu hoje a todos os dinamarqueses que estejam na Síria que deixem o país imediatamente e anunciou que estuda tomar medidas políticas após o incêndio de sua embaixada em Damasco, que ficou destruída. O Governo, que desaconselhou viagens à Síria, ficará responsável por garantir que as famílias dos funcionários da embaixada saiam do país com segurança e reduzirá ao mínimo o quadro de funcionários da legação diplomática, atualmente formado por seis pessoas, segundo um comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores.

Ainda segundo a nota, o titular de Exteriores, Per Stig Moeller, realizará mais tarde uma declaração sobre os atos.

O primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, conversou com o presidente rotativo da União Européia, o austríaco Wolfgang Schussel, para orientá-lo sobre a situação, informou o Governo dinamarquês em outro comunicado.

Segundo testemunhas, centenas de pessoas invadiram o prédio da embaixada da Dinamarca em Damasco, que abriga também as legações diplomáticas de Suécia e Chile, e destruíram o local em medida de protesto pela publicação de charges do profeta Maomé num jornal dinamarquês.