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Saúde
Sábado - 04 de Fevereiro de 2006 às 15:05

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Novo balanço parcial da situação da dengue aponta redução de 41,23% dos casos da doença em janeiro de 2006 em relação ao mesmo período de 2005. Em 2006, foram notificados 7.554 casos de dengue, contra 12.854 no ano passado. Os estados com maior redução do número de casos são: Paraná (- 100%), Amazonas (- 89,53%), Maranhão (- 86,93%), Ceará (- 85,88%), Acre (- 83,60%), Rio Grande do Norte (- 83,15%) e Bahia (- 82,68%). Apenas seis estados apresentaram crescimento no número de casos em relação ao mesmo período do ano passado. As maiores elevações foram registradas em Goiás e Rio de Janeiro.

Pioneirismo - Em uma ação inédita, organizada pela Divisão de Publicidade do Ministério da Saúde, o telefone está sendo utilizado como arma contra a dengue. Desde o dia 20 de janeiro, moradores do município do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense estão recebendo uma ligação telefônica com dicas de prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O telefonema será disparado para 1,8 milhão de telefones residenciais só no Rio de Janeiro. Outras 16 cidades consideradas de alto risco para a dengue, em vários estados, também foram incluídas nesta ação, com a veiculação da mensagem a partir de 23 de janeiro. Até o dia 3 de fevereiro, 2,6 milhões de telefones residenciais receberão a ligação com a mensagem de prevenção da dengue, assinada pelo Ministério da Saúde.



Mobilização - A campanha de mobilização social continua. Sem a contribuição e o esforço da população, o Brasil não conseguirá conter a doença, já que cerca de 90% dos focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, estão dentro dos domicílios.

Em 2005, o Ministério da Saúde repassou aos estados e municípios cerca de R$ 700 milhões para vigilância epidemiológica. Cerca de 70% desses recursos foram investidos em ações de combate à dengue. O trabalho de combate ao Aedes aegypti, entretanto, exige um trabalho conjunto. A prefeitura tem que fiscalizar cemitérios, parques e praças e a sociedade tem que ser mobilizada para que tome consciência do risco e faça sua parte nos trabalhos, diz o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.



O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo ou náuseas. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes, podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal. Quem contrair dengue deve ingerir muito líquido, como água, sucos, chás e soros caseiros. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Com informações do site saude.gov.





Fonte: Ministério da Saúde

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