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Falta do que fazer
Li, nos jornais de grande circulação do país, uma notícia um tanto curiosa para mim. Toda a imprensa brasileira publicou matéria contando que o presidente Lula passou o fim de semana reunido com seus principais assessores políticos a fim de montar uma frente anti-Garotinho. Dizem que ele quer tentar impedir, de todas as formas, a minha candidatura à Presidência da República pelo PMDB.
A estratégia envolve de tudo. Liberação de recursos federais para deputados, senadores e governadores do PMDB. Oferta de apoio aos candidatos do partido a governador nos principais estados. E até mesmo uma campanha de boatos que seriam disseminados pela mídia. De acordo com um importante jornal de Brasília, o presidente Lula afirmou que se utilizaria de “todos os instrumentos possíveis” para acabar com a nossa candidatura. Sinceramente, é muita falta do que fazer.
Com milhões de brasileiros desempregados, milhares de famílias sem teto para morar, com os hospitais públicos à míngua porque o dinheiro do SUS é desviado para pagar juros aos bancos e tantas outras necessidades do nosso povo, o presidente da República dedica um fim de semana inteiro a montar uma estratégia contra mim. Sem falsa modéstia, acho que não mereço tanto.
O povo brasileiro ficaria mais satisfeito se o presidente Lula estivesse trabalhando para resolver os graves problemas do país. Por que ele não se reúne com seus ministros para reduzir os altos impostos? Por que o presidente Lula não se articula para liberar verba para os hospitais? Por que ele não trabalha para melhorar as nossas estradas? Não quero fazer trocadilho, mas uma coisa me intriga: por que o presidente da República, um homem tão poderoso, tem medo de um humilde Garotinho? Ao trabalho, presidente!
*Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ex-secretário de Governo e de Coordenação do Estado (2004-2006) e ex-secretário de Segurança Pública (2003-2004). Foi prefeito de Campos (1989-1992/1997-1998), secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca (1993) e deputado estadual (1987-1988).
A estratégia envolve de tudo. Liberação de recursos federais para deputados, senadores e governadores do PMDB. Oferta de apoio aos candidatos do partido a governador nos principais estados. E até mesmo uma campanha de boatos que seriam disseminados pela mídia. De acordo com um importante jornal de Brasília, o presidente Lula afirmou que se utilizaria de “todos os instrumentos possíveis” para acabar com a nossa candidatura. Sinceramente, é muita falta do que fazer.
Com milhões de brasileiros desempregados, milhares de famílias sem teto para morar, com os hospitais públicos à míngua porque o dinheiro do SUS é desviado para pagar juros aos bancos e tantas outras necessidades do nosso povo, o presidente da República dedica um fim de semana inteiro a montar uma estratégia contra mim. Sem falsa modéstia, acho que não mereço tanto.
O povo brasileiro ficaria mais satisfeito se o presidente Lula estivesse trabalhando para resolver os graves problemas do país. Por que ele não se reúne com seus ministros para reduzir os altos impostos? Por que o presidente Lula não se articula para liberar verba para os hospitais? Por que ele não trabalha para melhorar as nossas estradas? Não quero fazer trocadilho, mas uma coisa me intriga: por que o presidente da República, um homem tão poderoso, tem medo de um humilde Garotinho? Ao trabalho, presidente!
*Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ex-secretário de Governo e de Coordenação do Estado (2004-2006) e ex-secretário de Segurança Pública (2003-2004). Foi prefeito de Campos (1989-1992/1997-1998), secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca (1993) e deputado estadual (1987-1988).
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320818/visualizar/
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