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Politica Brasil
Sexta - 03 de Fevereiro de 2006 às 16:48

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O senador Jonas Pinheiro (PFL) rechaçou nesta sexta-feira (03) a tese criada no Palácio Paiaguás de que os partidos aliados lancem várias candidaturas ao Senado. Até o momento, há quatro pretendentes a vaga na chapa do governador Blairo Maggi: Jaime Campos (PFL), Eraí Maggi (PDT), Percival Muniz (PPS) e Pedro Henry (PP).

Jonas voltou a afirmar que seu partido não abre mão da vaga para compor com o governo no caso de ser confirmada a queda da verticalização. Ele se mostrou totalmente contrário à tese de vários candidatos ao Senado. “Isso não é normal. Estão querendo inventar e em política não tem mais nada o que inventar”, disse não se mostrando nem mesmo simpático a adoção de uma pesquisa para a definição do candidato da base aliada.

O senador também afirmou que não tratou de política com o governador Blairo Maggi ontem em Brasília e que só o acompanhou em audiências a 4 ministérios. O próprio governador também reafirmou nesta manhã em solenidade no Palácio Paiaguás que só irá conversar com o senador, sobre política, em “outra oportunidade”.

Unir Raças

O senador Jonas Pinheiro (PFL), que é natural de Santo Antônio do Leverger, hipotecou apoio nesta sexta-feira (03) a seu conterrâneo, o desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, José Ferreira Leite, para ocupar a vaga de vice na chapa à reeleição do governador Blairo Maggi.

“Essa transfusão de sangue é benéfica. É a união de raças que habitam Mato Grosso”, afirmou Jonas. O governador já antecipou que a vaga de vice-governador será ocupada por alguém da Baixada Cuiabana. Um dos nomes que vêm sendo ventilado é o do magistrado.

Jonas, porém, afirmou que Maggi nunca falou com ele a respeito de um possível convite a Ferreira Leite que se quiser disputar a vaga tem o privilégio de se filiar a um partido político até 6 meses antes das eleições.

O senador indiretamente excluiu da lista de vice a atual, Iraci França. Jonas entende que não será boa para a composição de alianças a vaga ser ocupada por alguém do PPS, partido de Iraci. Ele descartou o secretário da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, por ser do PPS e também por não ser da Baixada Cuiabana.

O senador também criticou o setor de comunicação social do governo. Ao rebater as críticas de que o governo vai mal na área social ele discordou, citou como exemplo, a construção de 27 mil casas populares e afirmou: “o governo não está explicando isso para a população. Está sendo mal divulgado”.







Fonte: Midia News

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