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Politica Brasil
Sexta - 03 de Fevereiro de 2006 às 07:37

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Caso se confirme, o fim da verticalização das coligações poderá gerar uma corrida para as coligações partidárias em Mato Grosso. Enquanto no cenário nacional o PPS mantém reduzidas esperanças de firmar alianças para a candidatura do presidente nacional do partido Roberto Freire à presidência da República, em Mato Grosso, o partido ganha condições objetivas de aumentar suas bancadas.

A possível coligação com o PFL nas eleições de 2006 está praticamente fechada. Ontem durante um almoço em Brasília entre o senador Jonas Pinheiro (PFL) e o governador Blairo Maggi, o assunto voltou à tona e tudo caminha para as duas legendas formalizar o acordo. “Está sendo encaminhado para isso e acho que a lei vai permitir, pois sempre achei que a melhor saída para o Estado é a coligação com o PPS”, argumentou Jonas Pinheiro.

Para o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi (PPS) o PFL foi um importante aliado nas últimas eleições e merece atenção especial neste ano também. “Somamos juntos em 2002 e sou contra chapa única, porque temos um objetivo de reeleger o Blairo (governador Maggi) neste ano e o PFL junto é importante para o desenvolvimento do Estado”, explicou o deputado.

Porém, o cacique do PFL em Mato Grosso, o ex-governador Jaime Campos prefere aguardar o resultado da reunião entre Jonas e Blairo em Brasília para dar um parecer final da coligação. Entretanto, deixou claro que a coligação será benéfica para Mato Grosso.

“O PFL pode se coligar com o PPS, mas quer uma candidatura majoritária na chapa do governador (Blairo Maggi), que é o senado”, afirmou Campos, frisando também que o seu nome é o mais cotado para ser lançado como candidato. “O partido é que define e hoje o nome mais viável é o de Jaime Campos”, afirmou. “Temos que fazer uma coligação para o futuro de Mato Grosso”, emendou Jaime Campos.

Mas, nem todos os deputados concordam com a coligação, pois o deputado Zeca D’Ávila defende que o PFL deveria lançar candidatura própria. “Não gosto de trabalhar com hipóteses, sou a favor de candidatura própria em todas as eleições. Para mim, partidariamente uma coligação agora não é uma boa”, assegurou D’Ávila.

Na colocação do líder do PFL na Assembléia, deputado Dilceu Dal’Bosco, o assunto foi selado na última reunião do PFL em Cuiabá, quando os correligionários definiram que a coligação com o PPS seria a melhor solução. “Definimos que o Jaime (Campos) e o Jonas (Pinheiro) tivessem uma conversa direta com o Blairo (Maggi) para acertar os detalhes da coligação”, disse Dilceu.

Conforme o parlamentar, o PFL deve discutir um espaço na administração de Blairo Maggi com cargos de secretários. “Entendo que é uma das alternativas após a verticalização, mas o PFL mantém sua posição com a coligação”, ressaltou o deputado.

A mesma opinião tem o deputado Humberto Bosaipo, quando salientou que o PFL autorizou o entendimento entre as duas legendas para as eleições deste ano. “Sou favorável á coligação com o PPS, porque os dois partidos estão caminhando juntos há muito tempo”, disse. “O importante é que a decisão seja consenso entre PFL e PPS”, afirmou.

De acordo com o deputado Pedro Satélite (PPS), o partido deve se coligar não somente com o PFL, mas sim com o PMDB. Satélite garante que com uma coligação forte, o Estado se fortalece também. “Para mim, há pessoas de influência muito grande nesses dois partidos e Mato Grosso sairia ganhando com tudo isso. Eu não teria problema nenhum com esses dois partidos”, prevê o parlamentar.

Havendo a queda da verticalização, segundo o deputado Joaquim Sucena (PFL), a negociação com o PPS pode formalizar a coligação. “O acerto é a garantia para a senatoria, pois o PFL está sendo uma parceria de sustentação para o Governo na Assembléia”, definiu Sucena.





Fonte: 24 Horas News

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