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Politica Brasil
Quinta - 02 de Fevereiro de 2006 às 18:26

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“Sou pré-candidato à vaga no TCE porque tenho folha de serviços prestados e não ficha”, afirmou o deputado Zeca D´Ávila (PFL), um dos nomes cogitados a ocupar a vaga deixada pelo conselheiro Branco de Barros, que anunciou aposentadoria. Hoje (2) pela manhã, Zeca disse que preenche todos os requisitos exigidos pelo TCE, a prestação de serviço ao Estado, quando foi presidente da Federação Mato-grossense da Agricultura (FAMATO) por 12 anos, além do segundo mandato de deputado estadual. Ainda em sua justificativa, Zeca D´Ávila alega a aprovação das contas da Famato sem ressalvas no período em que esteve a frente da entidade que lhe rendeu Carta de Louvor do Tribunal de Contas da União (TCU). “Todos os deputados têm esse direito por ser uma indicação da Assembléia Legislativa. Agora cabe a Mesa Diretora escolher o nome que vai ser votado no plenário da Casa”, disse Zeca.

Ele afirmou que, nos últimos dias, em conversa com o governador Blairo Maggi (PPS), Maggi esclareceu que não tem preferência por nenhum deputado. Isso porque, vai acatar a indicação da Mesa Diretora. “O governador me disse que vai referendar a indicação, mas não pede voto pra ninguém”, revelou o deputado.

Apesar de demonstrar interesse pelo TCE, Zeca D´Ávila não descarta sua pré-candidatura à reeleição nas eleições deste ano. Segundo ele, a vaga de conselheiro no TCE é uma conseqüência do trabalho que desenvolveu ao longo do tempo.

“Se eu for o escolhido irei para o TCE. Mas não posso abandonar meu projeto de reeleição”, esclareceu.

Ao comentar sua pretensão à vaga do TCE, o parlamentar ressaltou que sua atitude não pode ser considerada como uma aposentadoria. Mas admite ser o fim de sua carreira política. “Não se pode afirmar que o TCE significa a aposentadoria de um político. Quem está lá presta serviço como em qualquer lugar. Mas é verdade que não irei ser mais deputado”, disse.

Ao comentar a atuação do TCE, o deputado não poupou elogios à eficiência e transparência do órgão, que hoje tem como presidente José Carlos Novelli, que a exemplo dos outros seis conselheiros, também foi político. Porém, Zeca afirma que a prestação de serviço do órgão deve ser constante junto às prefeituras e Câmaras de Vereadores de Mato Grosso. “Esse é um dos temas que irei defender caso seja indicado para o cargo. Porque os agentes públicos estão sempre mudando”, observou.

Um outro ponto esclarecido por Zeca D´Ávila, diz respeito a isenção na avaliação das contas das prefeituras. “Acredito que apesar de ser uma indicação política, o TCE é um órgão isento. Amigos não fazem propostas indecorosas deixando o tribunal em dificuldades”, concluiu Zeca.





Fonte: Da Assessoria AL

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