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Politica Brasil
Quarta - 01 de Fevereiro de 2006 às 15:36

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Desde que assumiu a administração da Prefeitura de Sinop em 2001, o chefe do Executivo, Nilson Leitão, paga, pela 61ª vez, o salário dos quase 2,23 mil funcionários públicos em dia. Mais de R$ 3,3 milhões foram depositados nas contas dos servidores na segunda-feira, 30.

Em suas declarações, Nilson sempre salientou que não tem por hábito se utilizar desta informação para destacar o seu trabalho como administrador, pois acredita que pagar o salário em dia é uma prática rotineira e, portanto, não há necessidade de se falar sobre este assunto.

“Apesar da crise que Sinop e toda a região norte do Estado passou durante todo o ano de 2005, creio que já estamos conseguindo superá-la. Mas para tanto, valorizar nosso povo, nossa gente foi o jeito encontrado de mostrar que nossos funcionários não foram prejudicados. A Prefeitura de Sinop tem demonstrado que tem respeito pelos seus, apesar de todas as dificuldades”, disse o prefeito.

O reflexo desta atitude pode ser visto no comércio. Apear de não ter dados científicos e precisos do impacto na economia sinopense com mais de R$ 3,3 milhões que são despejados mensalmente no comércio, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Afonso Teschima Junior, falou da importância da circulação deste dinheiro.

“Hoje a Prefeitura é a maior empresa de Sinop e a maior empregadora. Com o salário pago em dia o benefício para o comércio é muito grande, pois recebendo seus salários, as pessoas podem pagar suas contas e fazer novos gastos, fazendo o dinheiro circular, movimentando nossa economia”.

Já para os diretores de um dos supermercados de Sinop, Pedro Sangaletti e Antônio Salvador, a folha de pagamento dos servidores públicos municipais é um importantíssimo aporte de recursos no mercado. “É de importância ainda maior para o mercado a pontualidade da administração pública municipal, que honra seus compromissos ao manter a folha em dia. Essa atitude tem ajudado a equilibrar o mercado, amenizando os efeitos da crise financeira que assolou a região nos últimos meses”, disseram.

Em 2001, a prefeitura da quarta cidade mais importante do Estado de Mato Grosso tinha 1.174 funcionários, uma folha de pagamento em torno de R$ 900,3 mil e uma dívida acumulada em mais de R$ 20 milhões. Mas, ao assumir esta responsabilidade, Leitão determinou que independente do que houvesse, o salário dos servidores seria pago rigorosamente em dia. Ao contrário de Sinop está Cuiabá, capital do Estado, por exemplo. Em anos anteriores já chegou atrasar três folhas de pagamento seguidas. “Se não tivermos pulso firme para administrar, os primeiros que sofrem as conseqüências são os funcionários públicos”, finalizou Nilson Leitão.





Fonte: Só Notícias

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