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Meio Ambiente
Terça - 31 de Janeiro de 2006 às 15:31

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São Paulo - Uma equipe de cientistas do Southwestern Medical Center da Universidade do Texas anuncia ter completado o ptimeiro teste clínico em seres humanos de uma vacina contra a toxina ricina, vista como uma ameaça em potencial de bioterrorismo. Os resultados apresentados indicam que a vacina é eficiente e induz à formação de anticorpos que neutralizam o veneno.

O estudo envolveu três grupos, cada um com cinco voluntários. Membros de cada grupo receberam três injeções com doses diferentes da vacina, chamada RiVax. Todos os membros do grupo que recebeu a maior dose de vacina produziram os anticorpos, de acordo com o comunicado da Universidade do Texas. Os anticorpos foram então injetados, juntamente com o veneno, num rato, e o rato sobreviveu.

Os resultados do teste serão publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

A ricina é um extrato letal da mamona e, após as primeiras horas da administração, não exite antídoto para o veneno. Como os sintomas - febre, náusea, dores - só aparecem tempos após a daministração e se parecem com os de outras doenças, muitas vítimas não percebem a natureza do problema até que seja tarde demais. Como a mamona é uma planta comum, autoridades temem o uso da ricina como agente biológico por terroristas.

O assassinato mais conhecido cometido com ricina ocorreu em 1978, em Londres, quando um dissidente búlgaro - na época, a Bulgária era parte do bloco comunista - foi espetado pela ponta de um guarda-chuva, na verdade uma arma do serviço secreto búlgaro, que implantou em seu corpo uma cápsula com 0,2 miligrama do veneno. O dissidente, Georgi Markov, morreu quatro dias depois do ataque, que só foi descoberto porque uma autópsia revelou a cápsula em seu corpo.





Fonte: AP

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