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Politica Brasil
Sexta - 27 de Janeiro de 2006 às 08:21

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Jacy Proença (PMDB), vice-prefeita de Cuiabá; Celcita Pinheiro, deputada federal pelo PFL; Iraci França (PPS), atual vice-governadora; Márcia Vandoni (PPS), presidente da Ager; e Maria Erotides Kneipp, juíza de Direito, formam hoje os principais nomes que o grupo político do governador Blairo Maggi discute como eventuais nomes para ocuparem uma candidatura de vice-governadora neste ano.

A declaração de Blairo Maggi ontem ao tratar do fim da verticalização, de que a indicação para vice-governador na sua chapa virá da Baixada Cuiabana, antecipou o início da corrida sucessória entre os partidos aliados e aqueles que desejam se aliar ao favoritismo do candidato do PPS. Líder em todas as pesquisas de intenção de votos para um eventual segundo mandato, Blairo Maggi terá como companheiro de chapa o nome que, além de ser sucessor legal, poderá ainda, ao findar do segundo mandato, assumir por nove meses o Governo do Estado de Mato Grosso em 2010, com a desincompatibilização do chefe do poder Executivo, que almeja vôos mais altos na política brasileira.

Durante todo o dia de ontem, o núcleo político ligado ao chefe do Executivo discutiu internamente quem seria o melhor nome para acompanhar como vice a candidatura à reeleição de Maggi. Todos os nomes acima foram citados e avaliados política e eleitoralmente. “Estamos no princípio de uma definição que ainda será ampliada nos próximos meses a todos os partidos da base do governador”, disse uma fonte do PPS.

Recentemente as declarações do prefeito Wilson Santos (PSDB) de que não iria participar da sucessão eleitoral deste ano e a proximidade do PMDB com Maggi colocou o nome da vice-prefeita de Cuiabá como uma das alternativas ao cargo de vice-governadora. Proença, recém filiada ao PMDB, conta com o apoio do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, uma das pessoas próximas do chefe do Executivo. A indicação de um candidato de Cuiabá desarticularia o discurso da oposição (leia-se PSDB) de que Maggi discriminaria os cuiabanos.




Fonte: Diário de Cuiabá

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