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Politica Brasil
Sexta - 27 de Janeiro de 2006 às 07:57

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Cautela é a palavra de ordem para os dirigentes do PSDB, do PT e do PL. O PSDB, que deverá ser um dos mais prejudicados se a queda da veriticalização for confirmada para o próximo pleito, prefere não se precipitar e aguardar o momento oportuno para definir a sua situação no Estado. Já o PL e o PT não deverão mudar a linha das conversações por enquanto. No caso do PSDB, a mudança na regra faz com que o partido perca um forte aliado no Estado, o PFL, uma vez que a aproximação desses dois partidos em nível nacional é grande. Já para o PL e para o PT, as mudanças não deverão ser drásticas.

O PL já tinha decisão de liberar os partidos nos estados não lançando candidatura a presidente da República e o PT deve permanecer com os partidos da base governista. “Por enquanto não muda nada”, disse a senadora e dirigente estadual do PT, Serys Marly, ao afirmar que o partido já tinha aprovado a abertura de diálogos com os partidos da base de apoio do presidente Lula, a exemplo do PMDB, PTB, PL, PSB, PCdoB, PSTU e PMN.

O presidente do PL, deputado federal Welinton Fagundes, afirmou que ainda não aposta cem por cento na queda da verticalização e por isso o momento é de cautela. “Não deixaremos de conversar com ninguém, mas também não vamos procurar candidatos”, ponderou.

Já o senador Antero Paes de Barros, que preside o PSDB, afirmou que o momento agora não é de definir quadros e sim de trabalhar o programa de governo. Porém disse que o partido continua trabalhando com a possibilidade de candidatura própria. “O efeito político da queda da verticalização ninguém sabe ainda”, avaliou. (MR)




Fonte: Diário de Cuiabá

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