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Sachetti deve assumir a Casa Civil
O presidente do Detran/MT, Moisés Sachetti (PPS), deve assumir a Casa Civil até 31 de março, com a missão de ajudar o governador Blairo Maggi a tomar as principais decisões administrativas nos seis meses mais complexos do governo, marcados pelas fases da pré e da campanha eleitoral.
Sachetti substituirá o secretário Luiz Pagot, que se afasta do primeiro escalão ou para atuar como coordenador-geral da campanha à reeleição de Maggi ou como candidato a vice-governador. O presidente do Detran confirma o convite, mas prefere ressaltar que, por enquanto, seu remanejamento à Casa Civil "não está totalmente definido". "Existe esse convite, mas é uma questão para se discutir depois", despistou Sachetti, que desde janeiro de 2003 comanda um orçamento anual de R$ 63 milhões.
A intenção do governador é manter na Casa Civil alguém extremamente confiável e com perfil similar ao de Pagot, conhecido como o trator do governo. Maggi encontrou em Sachetti uma alternativa caseira. Entende que o aliado, mesmo com perfil técnico, não terá dificuldade para conduzir uma pasta que tem a função mais política, entre elas de promover a relação do governo com os outros Poderes. Cabe à Casa Civil responder pela articulação política interna, externa e cuidar da identidade do governo, além de tomar medidas de auxílio às ações governamentais.
No terceiro ano de mandato, Maggi já trocou secretário da Casa Civil três vezes. Começou com o deputado Carlos Brito (PPS), depois o substituiu pelo também parlamentar Joaquim Sucena (PFL) e, desde julho do ano passado, a pasta está sob comando de Luiz Pagot.
"A tendência é o Sachetti vir a se tornar um novo homem-forte do governo. Chegará um momento em que o governador se mergulhará na campanha eleitoral e aí o comando do Estado ficará praticamente na mão do Sachetti", comentou um secretário.
Moisés Sachetti, irmão do prefeito Adilton, de Rondonópolis, concorreu a deputado estadual, em 2002, pelo nanico PSDC e teve 10.564 votos. Foi o mais votado pela coligação com nove partidos da Frentinha mas, mesmo assim, não se elegeu. Agora no PPS, o presidente do Departamento Estadual de Trânsito estava disposto a concorrer neste pleito ou para deputado estadual ou federal. Com o convite do governador, já desistiu de tentar cargo eletivo.
O governo detém orçamento de R$ 6 bilhões e uma gigantesca estrutura, composta de 22 secretarias, além de empresas, órgãos e autarquias. Diferente de anos eleitores anteriores, desta vez, o quadro de secretários e de auxiliares de segundo e terceiro escalões terá poucas mudanças.
Do primeiro escalão, quatro vão sair até o final do primeiro semestre, mas nenhum para disputar as eleições, apesar de Pagot ser considerado espécie de um candidato reserva. Marcos Machado (Meio Ambiente) deixa o staff para ser submetido a duas cirurgias e a tendência, segundo o governador, e ele recompor a equipe após as eleições de 1º de outubro. Flávia Nogueira, que está de férias, não retorna mais ao comando da Ciência e Tecnologia. Será substituída por Ilma Barbosa.
Alexandre Furlan deixa a pasta de Indústria, Comércio, Minas e Energia para cuidar de suas atividades particulares.
Aproveitando a saída de Furlan, o governador está disposto a fundir a pasta da Indústria com o Desenvolvimento Rural, inclusive já escalou Cloves Vettorato para acumular funções e desenvolver projeto nesse sentido. Empresários e industriais começaram, porém, a se mobilizar no sentido de demover Maggi da idéia de fundir as secretarias, pois entendem que seria uma perda muito grande para o setor.
Das empresas, órgãos e autarquias, somente Jair Mariano se desincompatibilizará da presidência do Instituto de Terras do Estado (Intermat) para concorrer a deputado federal. Sua vaga na autarquia será ocupada por Afonso Dalberto, adjunto de Obras Públicas da Infra-estrutura.
Sachetti substituirá o secretário Luiz Pagot, que se afasta do primeiro escalão ou para atuar como coordenador-geral da campanha à reeleição de Maggi ou como candidato a vice-governador. O presidente do Detran confirma o convite, mas prefere ressaltar que, por enquanto, seu remanejamento à Casa Civil "não está totalmente definido". "Existe esse convite, mas é uma questão para se discutir depois", despistou Sachetti, que desde janeiro de 2003 comanda um orçamento anual de R$ 63 milhões.
A intenção do governador é manter na Casa Civil alguém extremamente confiável e com perfil similar ao de Pagot, conhecido como o trator do governo. Maggi encontrou em Sachetti uma alternativa caseira. Entende que o aliado, mesmo com perfil técnico, não terá dificuldade para conduzir uma pasta que tem a função mais política, entre elas de promover a relação do governo com os outros Poderes. Cabe à Casa Civil responder pela articulação política interna, externa e cuidar da identidade do governo, além de tomar medidas de auxílio às ações governamentais.
No terceiro ano de mandato, Maggi já trocou secretário da Casa Civil três vezes. Começou com o deputado Carlos Brito (PPS), depois o substituiu pelo também parlamentar Joaquim Sucena (PFL) e, desde julho do ano passado, a pasta está sob comando de Luiz Pagot.
"A tendência é o Sachetti vir a se tornar um novo homem-forte do governo. Chegará um momento em que o governador se mergulhará na campanha eleitoral e aí o comando do Estado ficará praticamente na mão do Sachetti", comentou um secretário.
Moisés Sachetti, irmão do prefeito Adilton, de Rondonópolis, concorreu a deputado estadual, em 2002, pelo nanico PSDC e teve 10.564 votos. Foi o mais votado pela coligação com nove partidos da Frentinha mas, mesmo assim, não se elegeu. Agora no PPS, o presidente do Departamento Estadual de Trânsito estava disposto a concorrer neste pleito ou para deputado estadual ou federal. Com o convite do governador, já desistiu de tentar cargo eletivo.
O governo detém orçamento de R$ 6 bilhões e uma gigantesca estrutura, composta de 22 secretarias, além de empresas, órgãos e autarquias. Diferente de anos eleitores anteriores, desta vez, o quadro de secretários e de auxiliares de segundo e terceiro escalões terá poucas mudanças.
Do primeiro escalão, quatro vão sair até o final do primeiro semestre, mas nenhum para disputar as eleições, apesar de Pagot ser considerado espécie de um candidato reserva. Marcos Machado (Meio Ambiente) deixa o staff para ser submetido a duas cirurgias e a tendência, segundo o governador, e ele recompor a equipe após as eleições de 1º de outubro. Flávia Nogueira, que está de férias, não retorna mais ao comando da Ciência e Tecnologia. Será substituída por Ilma Barbosa.
Alexandre Furlan deixa a pasta de Indústria, Comércio, Minas e Energia para cuidar de suas atividades particulares.
Aproveitando a saída de Furlan, o governador está disposto a fundir a pasta da Indústria com o Desenvolvimento Rural, inclusive já escalou Cloves Vettorato para acumular funções e desenvolver projeto nesse sentido. Empresários e industriais começaram, porém, a se mobilizar no sentido de demover Maggi da idéia de fundir as secretarias, pois entendem que seria uma perda muito grande para o setor.
Das empresas, órgãos e autarquias, somente Jair Mariano se desincompatibilizará da presidência do Instituto de Terras do Estado (Intermat) para concorrer a deputado federal. Sua vaga na autarquia será ocupada por Afonso Dalberto, adjunto de Obras Públicas da Infra-estrutura.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322577/visualizar/
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