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Começa hoje o 1° Encontro de quilombolas em MT
Com o intuito de discutir a educação e cultura nas comunidades remanescentes, hoje e amanhã será realizado o 1º Encontro de Quilombolas do Estado de Mato Grosso, na Escola Municipal Rosa Domingos de Jesus - Quilombo Ribeirão da Mutuca, em Nossa Senhora do Livramento. O encontro é realizado pelas Associação da Comunidade Negra Rural Quilombo Ribeirão da Mutuca (Acorquirim) e Associação da Comunidade Negra Rural da Seis Maria Boa Vida Quilombo Mata Cavalo de Cima (Acorquimaci).
Hoje a programação começa às 18h, com um jantar de abertura. Logo após será a vez de uma exposição do fotógrafo pernambucano Felipe Peres, que conta com acervos fotográficos das comunidades. Expressões, sentimentos e cenário típico dos quilombos compõem as obras expostas. Às 20h, será exibido o vídeo-documentário Sentinelas do Tempo Mulheres Quilombolas, do videomaker Sérgio Brito. Encerrando a programação desta quinta-feira haverá uma apresentação de Cururu e Siriri dos quilombolas.
A programação desta sexta-feira estará mais extensa. E começa logo pela manhã, mais precisamente às 7h30, com uma apresentação de cururu e siriri. Às 8h será formada uma mesa de discussão. A primeira discussão começa às 9h, com o painel: "A importância do fortalecimento e da valorização da identidade cultural", com a representante da Fundação Cultural Palmares, Bernadete Lopes. Logo após os painéis começam os debates.
O segundo painel começa às 10h, com a participação de Ivan Braz, do Subcom/SEPPIR. Ivan abordará o tema: "Afirmação do protagonismo na formação e educação quilombola". Às 10h45 será a vez do representante do Ministério do Desenvolvimento Social/MDS comandar o terceiro painel, com o tema: "Avaliação da Política de Assistência Social Quilombola". O último painel começa às 11h45. O tema é "Implantação de Currículos Diferenciados na Educação nos Quilombos". Os representantes do MEC, SEDUC e SME participam desse painel.
Às 13h20 é abertura da exposição Intercâmbio de Culturas. Logo após, às 14h, começam os trabalhos em grupo com os seguintes temas: educação, diversidade cultural, regularização dos territórios e qualificação e geração de renda. A programação do encontro se encerra às 17h. Os participantes receberão certificados de auto reconhecimento das comunidades remanescentes, entregues pela Fundação Cultural Palmares e Incra.
De acordo com Laura Ferreira da Silva, uma das organizadoras do Encontro e presidente da Acorquirim, a idéia surgiu com a visita de Bernadete Lopes e Ivan Braz. "Eles acharam importante fazer um encontro, onde se discutisse a educação. Até mesmo para fortalecer essa área, pois há uma grande defasagem", explica.
Laura afirma que um dos pontos positivos do Encontro é servir de exemplo para outras comunidades quilombolas. "Há necessidade de investir em educação. Hoje, as comunidades remanescentes têm mais visibilidade, mas ainda há necessidade de melhorar", conclui.
O vídeo-documentário de Brito - uma das principais atrações do Encontro - é, na realidade, um documentário-processo. É parte de um projeto maior idealizado por ele, que tem vários outros registros do tipo. O videomaker resgatou a história do conflito utilizando tanto fontes textuais quanto a memória coletiva de seus moradores. O documentarista teve na observação do cotidiano e das implicações da ação do homem o ponto de partida para a idealização de seu trabalho.
Com 23 minutos de duração, o vídeo traz muitas imagens e depoimentos de várias mulheres, tanto da comunidade do Mutuca, quanto do Mata Cavalo de Baixo e do Mata Cavalo de Cima. O diretor destaca que Sentinelas do Tempo Mulheres Quilombolas é uma produção independente, com a participação das famílias do quilombo que alimentaram, a equipe: corpo, alma e espírito.
Hoje a programação começa às 18h, com um jantar de abertura. Logo após será a vez de uma exposição do fotógrafo pernambucano Felipe Peres, que conta com acervos fotográficos das comunidades. Expressões, sentimentos e cenário típico dos quilombos compõem as obras expostas. Às 20h, será exibido o vídeo-documentário Sentinelas do Tempo Mulheres Quilombolas, do videomaker Sérgio Brito. Encerrando a programação desta quinta-feira haverá uma apresentação de Cururu e Siriri dos quilombolas.
A programação desta sexta-feira estará mais extensa. E começa logo pela manhã, mais precisamente às 7h30, com uma apresentação de cururu e siriri. Às 8h será formada uma mesa de discussão. A primeira discussão começa às 9h, com o painel: "A importância do fortalecimento e da valorização da identidade cultural", com a representante da Fundação Cultural Palmares, Bernadete Lopes. Logo após os painéis começam os debates.
O segundo painel começa às 10h, com a participação de Ivan Braz, do Subcom/SEPPIR. Ivan abordará o tema: "Afirmação do protagonismo na formação e educação quilombola". Às 10h45 será a vez do representante do Ministério do Desenvolvimento Social/MDS comandar o terceiro painel, com o tema: "Avaliação da Política de Assistência Social Quilombola". O último painel começa às 11h45. O tema é "Implantação de Currículos Diferenciados na Educação nos Quilombos". Os representantes do MEC, SEDUC e SME participam desse painel.
Às 13h20 é abertura da exposição Intercâmbio de Culturas. Logo após, às 14h, começam os trabalhos em grupo com os seguintes temas: educação, diversidade cultural, regularização dos territórios e qualificação e geração de renda. A programação do encontro se encerra às 17h. Os participantes receberão certificados de auto reconhecimento das comunidades remanescentes, entregues pela Fundação Cultural Palmares e Incra.
De acordo com Laura Ferreira da Silva, uma das organizadoras do Encontro e presidente da Acorquirim, a idéia surgiu com a visita de Bernadete Lopes e Ivan Braz. "Eles acharam importante fazer um encontro, onde se discutisse a educação. Até mesmo para fortalecer essa área, pois há uma grande defasagem", explica.
Laura afirma que um dos pontos positivos do Encontro é servir de exemplo para outras comunidades quilombolas. "Há necessidade de investir em educação. Hoje, as comunidades remanescentes têm mais visibilidade, mas ainda há necessidade de melhorar", conclui.
O vídeo-documentário de Brito - uma das principais atrações do Encontro - é, na realidade, um documentário-processo. É parte de um projeto maior idealizado por ele, que tem vários outros registros do tipo. O videomaker resgatou a história do conflito utilizando tanto fontes textuais quanto a memória coletiva de seus moradores. O documentarista teve na observação do cotidiano e das implicações da ação do homem o ponto de partida para a idealização de seu trabalho.
Com 23 minutos de duração, o vídeo traz muitas imagens e depoimentos de várias mulheres, tanto da comunidade do Mutuca, quanto do Mata Cavalo de Baixo e do Mata Cavalo de Cima. O diretor destaca que Sentinelas do Tempo Mulheres Quilombolas é uma produção independente, com a participação das famílias do quilombo que alimentaram, a equipe: corpo, alma e espírito.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322597/visualizar/
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