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Politica Brasil
Quarta - 25 de Janeiro de 2006 às 17:04

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O senador e presidente regional do PSDB, Antero Paes de Barros, afirma que está enganado quem pensa que o governador Blairo Maggi (PPS) terá uma eleição fácil. Os tucanos em Mato Grosso decidem pela candidatura própria ao governo dia 17 de fevereiro em uma espécie de pré-convenção.

“Eleição mais difícil de ganhar era a minha onde eu tinha números muito mais confiáveis do que agora”, disse Antero se referindo a sua derrota para Maggi em 2002. Embora coloque o projeto de reeleição em primeiro plano, o senador não descarta a hipótese de concorrer outra vez contra Maggi. Indagado se poderá ser candidato ele evita a resposta e joga a responsabilidade ao partido. “O que posso dizer é que será muito difícil o PSDB não ter candidato ao governo”, avalia.

Antero, no entanto, já começa a elevar o tom das críticas a Maggi. Ele aponta que, no geral, o governo Blairo Maggi é um retrocesso e cita as áreas de Meio Ambiente e Segurança Pública como os pontos frágeis da atual administração. O senador também tachou como “infeliz” a campanha publicitária do governo. “Dizem lá, ‘tá na cara que Mato Grosso mudou’, mudou pra quem?”, alfinetou. Nem mesmo a cuiabania passou desapercebido para o tucano que é de Cuiabá. “Eles (turma da botina) nos acham pobres e feios”, atirou.

O senador alega que a prioridade do partido será a retomada da Presidência da República. Antero acha que o PSDB é favorito com o prefeito José Serra ou com o governador Geraldo Alckimin e defende a tese de que a eleição nacional vai influenciar Mato Grosso. “O povo mato-grossense saber votar e sabe da importância de ter um governador próximo ao presidente. Desde de 82 que é assim. Basta ver o histórico. O governador de Mato Grosso foi sempre o que apoiou o presidente com apenas um adendo. O Maggi que apoiou Ciro, mas no segundo turno ficou com Lula”.

Sobre uma possível composição com o PFL, Antero afirmou que no plano nacional ela será editada e disse não ver problemas de uma aliança em Mato Grosso embora aponte dificuldades. “No Senado eu e o Jonas já somos aliados contra o PT. PSDB e PFL devem se coligar para presidente, mas isso não se transfere para a eleição estadual”.

Salles

O ex-governador Rogério Salles voltou a afirmar que seu nome está à disposição do PSDB para concorrer ao governo. Ele afirmou que os nomes hoje com mais visibilidade no partido são o de Antero e do prefeito de Sinop, Nilson Leitão. Aparentando estar sem ânimo com a disputa Salles afirmou: “se não tiver ninguém serei candidato nem que seja só para defender as posições do PSDB”.

Salles avaliou que o partido em Mato Grosso está sem recurso e que nas condições atuais será muito difícil fazer uma campanha para disputar com Maggi. “É preciso recurso para percorrer o Estado. Eu não tenho e nem o partido tem”, disse. Rogério Salles não demonstrou nem mesmo esperança em uma aliança com o PFL. “Eles alegam que a prioridade é fechar com Maggi nós estamos como uma espécie de plano B. Temos que tratar da nossa vida primeiro”, concluiu.





Fonte: Clic Hoje

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