Repórter News - reporternews.com.br
Governo confirma mínimo de R$ 350 em abril
O governo confirmou o aumento de R$ 300 para R$ 350 do salário mínimo em abril. A decisão foi anunciada pelos líder do governo, Arlindo Chinaglia (SP), e do PSB, Renato Casagrande (ES), que participaram da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde. Também ficou confirmado a correção de 8% neste ano na tabela do Imposto de Renda. Este é o maior aumento real concedido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve concorrer à reeleição em outubro.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, comemorou a decisão: "com esse valor todos os trabalhadores ganham". "Viemos nos encontrar com o presidente mais para uma fotografia, para seguir o protocolo", afirmou Paulinho. Segundo ele, todo o brasileiro sairá ganhando com o aumento. "É uma vitória dos trabalhadores", disse.
O relator do Orçamento, Carlito Merss, disse que esse valor é uma vitória para os dois lados, tanto para o governo quanto para as centrais sindicais. "Nunca se discutiu tanto o salário mínimo. O fato de se chegar a R$ 350 independentemente da data da antecipação, já é uma vitória", disse o relator.
Para a ministra Dilma "trata-se de incorporar milhões de trabalhadores e agricultores brasileiros aos ganhos que o crescimento econômico possibilita". Ela insistiu que os índices de reajuste foram alcançados de forma "responsável" e que são fruto de decisão de todo o governo.
O novo salário mínimo representa um aumento nominal de 16,7% em relação aos atuais R$ 300. Segundo um estudo do Dieese, o aumento real do salário mínimo, descontando a inflação, é de 12,07%.
Informações do Ministério do Trabalho dão conta que o crescimento do salário mínimo entre abril de 2002 e abril de 2006, já no governo Lula, é maior do que os últimos dois períodos do governo Fernando Henrique Cardoso, chegando a 25,3%. Na primeira gestão FHC, entre setembro de 1994 e março de 1998, o aumento real foi de 20,5% e na segunda gestão, entre maio de 1988 e abril de 2002, o crescimento foi de 20,6%. Este é o quarto aumento do salário mínimo no governo Lula, que assumiu a presidência com um mínimo no valor de R$ 200.
O governo preparou uma série de gráficos para mostrar o impacto positivo do novo valor. Com R$ 350 em abril, por exemplo, o trabalhador poderá adquirir 2,2 cestas básicas, enquanto no início do governo comprava 1,3. Em janeiro de 2003, comprava 63 quilos de feijão e comprará em abril 133 kg.
A única reclamação quanto ao novo valor do mínimo é dos pequenos Estados e municípios que não conseguiriam arcar com os gastos. O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, que também esteve presente na reunião com Lula, afirmou que quem não consegue arcar com o salário de R$ 350, "é melhor que deixe de ser um Estado ou município".
Esta foi a sexta rodada de negociações entre governo e centrais sindicais, que começaram pedindo um salário de R$ 400 e correção da tabela de 10%. Além da CUT e da Força Sindical, participaram da negociação representantes da Confederação Geral dos Trabalhadores, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Social Democracia Sindical e Central Autônoma dos Trabalhadores.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, comemorou a decisão: "com esse valor todos os trabalhadores ganham". "Viemos nos encontrar com o presidente mais para uma fotografia, para seguir o protocolo", afirmou Paulinho. Segundo ele, todo o brasileiro sairá ganhando com o aumento. "É uma vitória dos trabalhadores", disse.
O relator do Orçamento, Carlito Merss, disse que esse valor é uma vitória para os dois lados, tanto para o governo quanto para as centrais sindicais. "Nunca se discutiu tanto o salário mínimo. O fato de se chegar a R$ 350 independentemente da data da antecipação, já é uma vitória", disse o relator.
Para a ministra Dilma "trata-se de incorporar milhões de trabalhadores e agricultores brasileiros aos ganhos que o crescimento econômico possibilita". Ela insistiu que os índices de reajuste foram alcançados de forma "responsável" e que são fruto de decisão de todo o governo.
O novo salário mínimo representa um aumento nominal de 16,7% em relação aos atuais R$ 300. Segundo um estudo do Dieese, o aumento real do salário mínimo, descontando a inflação, é de 12,07%.
Informações do Ministério do Trabalho dão conta que o crescimento do salário mínimo entre abril de 2002 e abril de 2006, já no governo Lula, é maior do que os últimos dois períodos do governo Fernando Henrique Cardoso, chegando a 25,3%. Na primeira gestão FHC, entre setembro de 1994 e março de 1998, o aumento real foi de 20,5% e na segunda gestão, entre maio de 1988 e abril de 2002, o crescimento foi de 20,6%. Este é o quarto aumento do salário mínimo no governo Lula, que assumiu a presidência com um mínimo no valor de R$ 200.
O governo preparou uma série de gráficos para mostrar o impacto positivo do novo valor. Com R$ 350 em abril, por exemplo, o trabalhador poderá adquirir 2,2 cestas básicas, enquanto no início do governo comprava 1,3. Em janeiro de 2003, comprava 63 quilos de feijão e comprará em abril 133 kg.
A única reclamação quanto ao novo valor do mínimo é dos pequenos Estados e municípios que não conseguiriam arcar com os gastos. O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, que também esteve presente na reunião com Lula, afirmou que quem não consegue arcar com o salário de R$ 350, "é melhor que deixe de ser um Estado ou município".
Esta foi a sexta rodada de negociações entre governo e centrais sindicais, que começaram pedindo um salário de R$ 400 e correção da tabela de 10%. Além da CUT e da Força Sindical, participaram da negociação representantes da Confederação Geral dos Trabalhadores, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Social Democracia Sindical e Central Autônoma dos Trabalhadores.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322789/visualizar/
Comentários