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Japoneses perfuram Antártica em busca de dados sobre o clima
Cientistas japoneses voltaram no tempo para estudar o clima da Terra quando perfuraram mais de 3 quilômetros de gelo na Antártica, anunciaram pesquisadores nesta terça-feira.
Segundo o diretor geral do Instituto Nacional de Pesquisa Polar do Japão, Yoshiyuki Fujii, os núcleos das placas de gelo perfuradas estão entre as amostras mais antigas já extraídas por cientistas. O pesquisador informou que as bolhas de gás congeladas no interior das amostras, como dióxido de carbono, irão oferecer dados sobre padrões de mudanças climáticas globais.
As amostras deverão também lançar uma luz sobre a ameaça do aquecimento global por meio de um registro com mais de 1 milhão de anos de idade dos níveis de dióxido de carbono e metano na atmosfera, dois dos principais gases causadores do efeito estufa.
"Analisando o gelo, poderemos decifrar condições de clima e temperatura que remontam a eras que nunca foram esclarecidas antes", disse Fujii.
Ele espera que as amostras expliquem as mudanças no clima da Terra a partir da inversão no eixo magnético do planeta, que ocorreu há 790 mil anos. Durante esse evento, segundo o cientista, os pólos magnéticos terrestres se inverteram completamente.
Fujii disse à Reuters que a equipe de cientistas na Antártica perfurou o gelo a uma altitude de 3.810 metros. As amostras foram levadas ao Japão para análise.
Acredita-se que essas amostras sejam as mais antigas já analisadas, apesar de que algumas amostras encontradas previamente tenham cerca de 6 milhões de anos, disse Fujii.
No ano passado, vários estudos europeus sobre o gelo da Antártica mostraram que os níveis atuais de metano e dióxido de carbono na atmosfera são os mais altos dos últimos 650 mil anos. Os cientistas que conduziram os estudos também perfuraram cerca de 3 quilômetros de gelo.
Muitos cientistas acreditam que o crescimento dos níveis de dióxido de carbono, liberado na atmosfera a partir da queima de combustíveis fósseis, e o metano, resultado de processos utilizados na agricultura, estão aquecendo o planeta, gerando temperaturas extremas, derretendo as calotas polares e aumentando o nível de água dos oceanos.
Os cientistas dizem também que o ano passado foi o segundo mais quente desde 1860 e que oito dos dez anos mais quentes ocorreram na década passada.
As amostras deverão também lançar uma luz sobre a ameaça do aquecimento global por meio de um registro com mais de 1 milhão de anos de idade dos níveis de dióxido de carbono e metano na atmosfera, dois dos principais gases causadores do efeito estufa.
"Analisando o gelo, poderemos decifrar condições de clima e temperatura que remontam a eras que nunca foram esclarecidas antes", disse Fujii.
Ele espera que as amostras expliquem as mudanças no clima da Terra a partir da inversão no eixo magnético do planeta, que ocorreu há 790 mil anos. Durante esse evento, segundo o cientista, os pólos magnéticos terrestres se inverteram completamente.
Fujii disse à Reuters que a equipe de cientistas na Antártica perfurou o gelo a uma altitude de 3.810 metros. As amostras foram levadas ao Japão para análise.
Acredita-se que essas amostras sejam as mais antigas já analisadas, apesar de que algumas amostras encontradas previamente tenham cerca de 6 milhões de anos, disse Fujii.
No ano passado, vários estudos europeus sobre o gelo da Antártica mostraram que os níveis atuais de metano e dióxido de carbono na atmosfera são os mais altos dos últimos 650 mil anos. Os cientistas que conduziram os estudos também perfuraram cerca de 3 quilômetros de gelo.
Muitos cientistas acreditam que o crescimento dos níveis de dióxido de carbono, liberado na atmosfera a partir da queima de combustíveis fósseis, e o metano, resultado de processos utilizados na agricultura, estão aquecendo o planeta, gerando temperaturas extremas, derretendo as calotas polares e aumentando o nível de água dos oceanos.
Os cientistas dizem também que o ano passado foi o segundo mais quente desde 1860 e que oito dos dez anos mais quentes ocorreram na década passada.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/322940/visualizar/
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