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Recuperação de Lula se deve a campanha disfarçada, diz cientista política
São Paulo - Para a cientista política Lúcia Hippólito, embora não seja oficial, a campanha eleitoral já está em pleno vapor. E é justamente ao clima de campanha que a cientista atribui a melhora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última pesquisa Ibope. "O presidente teve uma pequena recuperação muito como efeito dessa campanha disfarçada de anticampanha", disse.
Para ela, o presidente faz bem em não assumir que tentará se reeleger. "Ele pode continuar no palanque sem ser perseguido nem pela oposição nem pela justiça eleitoral", explicou. Hippólito, acha porém que ainda é cedo para traças cenários possíveis tendo em mãos apenas uma pesquisa eleitoral e também levando-se em conta a não divulgação do segundo turno pelo Ibope.
"Essa pesquisa deixou problemas extremamente complicados. O Ibope é um instituto extremamente sério, mas ficou muito estranho a divulgação de uma pesquisa que mostra claramente que vai haver o segundo turno e não ser publicada a simulação de segundo turno. Fica difícil fazer uma observação séria sobre uma pesquisa única e que teve essa problema", disse.
Para ela, a campanha deste ano vai ser "violenta", principalmente se o prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), que segundo Hippólito, é um "político de briga" entrar mesmo na disputa. A cientista disse que Serra está numa situação complicada. "Ele tem que primeiro fechar o partido atrás de si. O prefeito está meio emparedado. Ele não pode sair ainda (...) Ele tem a desvantagem de ter que convencer (os eleitores) de que não está abandonando São Paulo", disse.
A cientista política se mostrou ainda cética em relação à candidatura de Anthony Garotinho (PMDB). "Por enquanto não acredito ainda em fortalecimento de Garotinho", afirmou. Sobre a verticalização dos partidos para campanha eleitoral, Hippólito disse que a decisão deve ser da Justiça Eleitoral. "Se as bancadas do Congresso não entrarem em entendimento, nós vamos esperar a Justiça Eleitoral decidir lá par ao final de fevereiro", explicou.
Para ela, o presidente faz bem em não assumir que tentará se reeleger. "Ele pode continuar no palanque sem ser perseguido nem pela oposição nem pela justiça eleitoral", explicou. Hippólito, acha porém que ainda é cedo para traças cenários possíveis tendo em mãos apenas uma pesquisa eleitoral e também levando-se em conta a não divulgação do segundo turno pelo Ibope.
"Essa pesquisa deixou problemas extremamente complicados. O Ibope é um instituto extremamente sério, mas ficou muito estranho a divulgação de uma pesquisa que mostra claramente que vai haver o segundo turno e não ser publicada a simulação de segundo turno. Fica difícil fazer uma observação séria sobre uma pesquisa única e que teve essa problema", disse.
Para ela, a campanha deste ano vai ser "violenta", principalmente se o prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), que segundo Hippólito, é um "político de briga" entrar mesmo na disputa. A cientista disse que Serra está numa situação complicada. "Ele tem que primeiro fechar o partido atrás de si. O prefeito está meio emparedado. Ele não pode sair ainda (...) Ele tem a desvantagem de ter que convencer (os eleitores) de que não está abandonando São Paulo", disse.
A cientista política se mostrou ainda cética em relação à candidatura de Anthony Garotinho (PMDB). "Por enquanto não acredito ainda em fortalecimento de Garotinho", afirmou. Sobre a verticalização dos partidos para campanha eleitoral, Hippólito disse que a decisão deve ser da Justiça Eleitoral. "Se as bancadas do Congresso não entrarem em entendimento, nós vamos esperar a Justiça Eleitoral decidir lá par ao final de fevereiro", explicou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323083/visualizar/
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