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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 23 de Janeiro de 2006 às 21:00

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O deputado federal Welinton Fagundes criticou neste final de semana a postura da Câmara Municipal em relação à Prefeitura de Rondonópolis. Para ele, o Legislativo de Rondonópolis estaria sendo submisso ao prefeito Adilton Sachetti e expondo a sociedade a uma série de ‘absurdos’. Welinton foi o segundo colocado no pleito que elegeu Sachetti e está é a primeira vez desde a posse do atual prefeito que ele faz críticas públicas à gestão municipal.

“Preferi me manter em silêncio no ano passado até para que não me acusassem de revanchismo. Mas não dá para ficar mudo diante de tantos absurdos. A Câmara Municipal está totalmente submissa e alguém precisa se manifestar”, disse Welinton.

O parlamentar criticou a aprovação pelos vereadores dos projetos que culminaram em mega-aumentos nas tarifas de água e esgoto (70,94%) e no Imposto Predial e Territorial Urbano-IPTU, que em algumas áreas poderá ter o valor triplicado. Segundo ele os aumentos vão sobrecarregar os contribuintes e exigiam uma discussão mais ampla com a sociedade.

O transporte coletivo é outra área que, segundo Welinton Fagundes, demonstra a submissão da Câmara em relação ao Executivo Municipal. Neste caso as críticas ao prefeito Adilton Sachetti são diretas, apesar de o parlamentar ressaltar que os problemas já ocorriam na gestão anterior.

“O ex-prefeito Percival Muniz chegou a criar uma autarquia municipal, a Comgente, para dizer que havia quebrado o monopólio no transporte coletivo. Foi tudo enganação. Para piorar, o atual prefeito extinguiu a Comgente e, por decreto, restabeleceu oficialmente o monopólio – que naverdade nunca deixou de existir. Tudo isso feito com o consentimento da Câmara Municipal”, afirma.

Para Welinton Fagundes a submissão da Câmara tem ajudado a perpetuar os problemas no transporte coletivo, obrigando a população a pagar caro por um serviço que não atende inteiramente suas necessidades.

“Hoje o valor cobrado pela passagem em Rondonópolis é mais caro que em Cuiabá, o que é um absurdo. Isso poderia ser diferente se a Câmara tivesse mais independência e disposição para defender os interesses do cidadão rondonopolitano”, concluiu.





Fonte: Primeira Hora

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