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Relatório recomenda a cassação de Pedro Corrêa
O relatório do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), lido na tarde desta segunda-feira por Gustavo Fruet (PSDB-PR), recomenda a cassação do deputado Pedro Corrêa (PP-PE). O voto, entretanto, deve ser lido na seqüência. Caso não haja pedido de vistas, o processo será votado hoje.
Em depoimento ao Conselho de Ética, Corrêa teria admitido saques no valor de R$ 600 mil, feitos pelo chefe de gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu, na agência do Banco Rural em Brasília. Ele disse ainda que recebeu R$ 100 mil em dinheiro, pagos pela ex-diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos. Segundo Corrêa, o dinheiro foi usado para pagar parte dos honorários do advogado Paulo Goyaz, que defende o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre movidos pelo PT.
Eduardo Ferrão, advogado de Corrêa, fez uma longa defesa de seu cliente, quando também criticou o "linchamento" da imprensa contra os deputados supostamente ligados ao mensalão. "Como aparece o nome do deputado Pedro Corrêa neste imbróglio de CPI e Conselho de Ética? A primeira vez que apareceu foi em um depoimento de Genu à PF e nunca ninguém mais citou o nome do deputado Corrêa em qualquer envolvimento com o tal de mensalão", disse.
Ferraz disse que em nenhum momento o deputado disse que usou o dinheiro a favor de uso próprio ou mentiu com relação a sua origem. "A peculiaridade deste caso é que não há a menor controvérsia contra a matéria de fato. O núcleo dos fatos imputados esta absolutamente sedimento numa prova absolutamente infundada", defende Ferraz.
"Se acharem que ele merece a cassação, que o caso se assemelha a todos, cassem, mas se acham que este caso é diferente aos outros, parem e comecem agora com isso. A coragem implica na resistência. Confiai, reajam, não tenham medo. Já pisaram no nosso jardim e mataram nosso cão. Que Deus nos ilumine", finalizou Ferrão.
Na seqüência, Fruet deve ler o voto, seguido dos integrantes do Conselho. A condução da sessão está sendo feita pelo deputado tucano pois Sampaio está fora de Brasília.
Em depoimento ao Conselho de Ética, Corrêa teria admitido saques no valor de R$ 600 mil, feitos pelo chefe de gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu, na agência do Banco Rural em Brasília. Ele disse ainda que recebeu R$ 100 mil em dinheiro, pagos pela ex-diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos. Segundo Corrêa, o dinheiro foi usado para pagar parte dos honorários do advogado Paulo Goyaz, que defende o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre movidos pelo PT.
Eduardo Ferrão, advogado de Corrêa, fez uma longa defesa de seu cliente, quando também criticou o "linchamento" da imprensa contra os deputados supostamente ligados ao mensalão. "Como aparece o nome do deputado Pedro Corrêa neste imbróglio de CPI e Conselho de Ética? A primeira vez que apareceu foi em um depoimento de Genu à PF e nunca ninguém mais citou o nome do deputado Corrêa em qualquer envolvimento com o tal de mensalão", disse.
Ferraz disse que em nenhum momento o deputado disse que usou o dinheiro a favor de uso próprio ou mentiu com relação a sua origem. "A peculiaridade deste caso é que não há a menor controvérsia contra a matéria de fato. O núcleo dos fatos imputados esta absolutamente sedimento numa prova absolutamente infundada", defende Ferraz.
"Se acharem que ele merece a cassação, que o caso se assemelha a todos, cassem, mas se acham que este caso é diferente aos outros, parem e comecem agora com isso. A coragem implica na resistência. Confiai, reajam, não tenham medo. Já pisaram no nosso jardim e mataram nosso cão. Que Deus nos ilumine", finalizou Ferrão.
Na seqüência, Fruet deve ler o voto, seguido dos integrantes do Conselho. A condução da sessão está sendo feita pelo deputado tucano pois Sampaio está fora de Brasília.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323145/visualizar/
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