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Bancada de MT vai resistir fim da verticalização das alianças
O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB/SP), confirmou em Cuiabá que vai colocar em votação no próximo dia 25, quarta feira, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a verticalização. A notícia que aparentemente pode ser boa para o projeto da reeleição do governador Blairo Maggi, poderá confirmar o problema para o fechamento da aliança: a maioria da bancada, ou seja, dos oito votos de Mato Grosso, seis serão favoráveis para que a verticalização continue como regra.
E os votos são reveladores. Por exemplo: estão a favor do fim da verticalização as deputadas Tetê Bezerra (PMDB) e Celcita Pinheiro (PFL). Os dois partidos avançam na tendência de uma aliança para apoiar a reeleição de Maggi. O PFL ensaia uma candidatura própria, mas não esconde de ninguém o desejo de manter-se na aliança “Mato Grosso Mais Forte”. Os peemedebista, por sua vez, sequer tem um candidato sendo trabalhado para disputar o Governo do Estado.
“Vejo a queda da verticalização agora como um oportunismo político” – justificou o deputado federal Pedro Henry (PP). Como ele, o deputado federal Lino Rossi, do seu partido, também é contra a verticalização. Na lista estão ainda Ricarte de Freitas, do PTB, Wellington Fagundes, do PL, e a deputada Thelma de Oliveira, do PSDB. A surpresa, contudo, vem com Carlos Abicalil, do PT. Aliado de primeira hora do Palácio do Planalto, Abicalil contraria com sua posição os interesses do comando nacional da sigla, que quer derrubar a verticalização.
Pior para o governador Maggi. Além do PFL, a aliança que sustentará o projeto da reeleição poderia contar com o apoio também do PMDB. Maggi chegou a mencionar a possibilidade de vir a apoiar o nome do governador Germano Rigotto, do Rio Grande do Sul, a presidente da República – o que ajudaria a atrair o PMDB para sua base eleitoral. Com a verticalização, no entanto, deve ficar sem os dois partidos. Até porque o PFL deverá mesmo confirmar entendimentos para apoiar o candidato a ser escolhido pelo PSDB.
Mas, tudo ainda é possível. Os votos de Mato Grosso no contexto da Câmara dos Deputados são irrelevantes perante as posições de bancadas nacionais e até dos interesses localizados em outros estados, como Rio, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Contudo, os posicionamentos dos parlamentares servem para orientar e dar uma noção de como estão os interesses partidários neste momento. A manutenção da verticalização, nesse caso, interessa sobretudo aos adversários de Maggi, numa tentativa legal de esvaziar forças da aliança governista.
A decisão de votação da PEC foi tirada ainda na semana passada, conforme revelou 24 Horas News. Na quinta feira, na reunião do colegiados de lideres foi definida a data de votação da PEC, já aprovada no Senado Federal. Fontes revelam que os deputados conseguiram o compromisso do presidente para incluir a PEC na pauta de votações. Participaram, além do PMDB, representantes do PFL, PTB, PL, PT, PCdoB, PPS, PV, Prona, PDT e PSDB.
E os votos são reveladores. Por exemplo: estão a favor do fim da verticalização as deputadas Tetê Bezerra (PMDB) e Celcita Pinheiro (PFL). Os dois partidos avançam na tendência de uma aliança para apoiar a reeleição de Maggi. O PFL ensaia uma candidatura própria, mas não esconde de ninguém o desejo de manter-se na aliança “Mato Grosso Mais Forte”. Os peemedebista, por sua vez, sequer tem um candidato sendo trabalhado para disputar o Governo do Estado.
“Vejo a queda da verticalização agora como um oportunismo político” – justificou o deputado federal Pedro Henry (PP). Como ele, o deputado federal Lino Rossi, do seu partido, também é contra a verticalização. Na lista estão ainda Ricarte de Freitas, do PTB, Wellington Fagundes, do PL, e a deputada Thelma de Oliveira, do PSDB. A surpresa, contudo, vem com Carlos Abicalil, do PT. Aliado de primeira hora do Palácio do Planalto, Abicalil contraria com sua posição os interesses do comando nacional da sigla, que quer derrubar a verticalização.
Pior para o governador Maggi. Além do PFL, a aliança que sustentará o projeto da reeleição poderia contar com o apoio também do PMDB. Maggi chegou a mencionar a possibilidade de vir a apoiar o nome do governador Germano Rigotto, do Rio Grande do Sul, a presidente da República – o que ajudaria a atrair o PMDB para sua base eleitoral. Com a verticalização, no entanto, deve ficar sem os dois partidos. Até porque o PFL deverá mesmo confirmar entendimentos para apoiar o candidato a ser escolhido pelo PSDB.
Mas, tudo ainda é possível. Os votos de Mato Grosso no contexto da Câmara dos Deputados são irrelevantes perante as posições de bancadas nacionais e até dos interesses localizados em outros estados, como Rio, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Contudo, os posicionamentos dos parlamentares servem para orientar e dar uma noção de como estão os interesses partidários neste momento. A manutenção da verticalização, nesse caso, interessa sobretudo aos adversários de Maggi, numa tentativa legal de esvaziar forças da aliança governista.
A decisão de votação da PEC foi tirada ainda na semana passada, conforme revelou 24 Horas News. Na quinta feira, na reunião do colegiados de lideres foi definida a data de votação da PEC, já aprovada no Senado Federal. Fontes revelam que os deputados conseguiram o compromisso do presidente para incluir a PEC na pauta de votações. Participaram, além do PMDB, representantes do PFL, PTB, PL, PT, PCdoB, PPS, PV, Prona, PDT e PSDB.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/323175/visualizar/
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