Energização não é misticismo

Desde que iniciei-me como Terapeuta, e, mesmo antes, quando ainda estagiava, sempre gostei de mesclar exercícios e técnicas não só das áreas que estudava ou atuava, mas buscando em outras áreas correlatas.

Isso possibilitou-me criar um trabalho único, pioneiro e de grande valor terapêutico, exatamente por não prender-me a uma teoria/técnica somente que acaba limitando trabalho e resultados. Foi assim que acabei criando a Multiterapia que hoje é uma técnica das mais completas e foi assim também que, recentemente, elaborei a TTE Terapia Transpessoal Eletromagnética. Pelos nomes que cito e pelas orientações, por vezes, errôneas que se encontram em sites e livros que propõem-se a descrever áreas, é comum que as pessoas confundam minhas técnicas com misticismo, esoterismo, terapia alternativa e até com religião.

Em vista disso, resolvi escrever um pouco sobre as técnicas que utilizo não só para esclarecer o leitor, mas também por uma questão de ética e de ponto de vista que faço questão de manter dentro da Ciência. Esta é a primeira matéria de uma série em que explicarei de forma sucinta as técnicas que criei ou adaptei à Terapia. Começarei falando um pouco da Energização que é, sem dúvida, uma das mais incompreendidas e mal divulgadas, apesar de ser muito simples de explicar e entender.

Partindo-se do princípio de que a Energética propõe o estudo das manifestações das várias formas da energia, considera-se energético tudo o que produz energia e que a energia (do Latim = Energia e do Grego = Enérgeia) significa, eficácia, ação, força, numa definição ampla é a faculdade que possui um corpo de produzir atividade ou trabalho; poder de ação; vontade; força física e mental; entende-se finalmente que a energização a que me refiro é apenas a ativação ou reativação dessa faculdade já existente no corpo e na mente, buscando reativar a força física e/ou mental que, por quaisquer motivos esteja enfraquecida. Melhor explicando, seria uma revitalização energética unindo corpo e mente. Os meios utilizados para essa técnica podem ser diversos dependendo do caso e vão desde exercícios simples aliados a Musicoterapia até os mais rebuscados coligados a outras técnicas como Psicanálise e Arteterapia, entre outras, em vários níveis. E, na utilização dessa técnica, os melhores resultados são atingidos nos tratamentos de depressão, estresse, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Síndrome de Tourette, sendo estes dois últimos em casos leves, casos mais graves não mostram bons resultados com a energização, necessitando de outros tipos de Terapia.

Creio que, dessa forma, a técnica, por sinal, bem simples e eficaz, possa ser melhor entendida e não mais confundida com misticismo ou qualquer classificação que fuja da Ciência pura e simples, até por que, as explicações e conceitos que aqui uso nada mais são do que adaptações da Física, em suas várias ramificações. E, ainda que este detalhe tenha passado despercebido, já venho usando adaptações da Física em minhas sessões, há muito tempo, com grande inovações e satisfação nos resultados. A Física, em várias ramificações, é uma das Ciências mais ricas e úteis à Terapia e a união dessas áreas não pode jamais ser confundida com algo alternativo.

Brevemente, esta matéria estará disponível em meu site, onde pode-se encontrar também outras boas matérias e esclarecimentos sobre minhas diversas áreas de atuação. http://www.psiconeuroarte.hpgvip.com.br

Dra. Lou de Olivier - Clínica Multiterapica Psiconeuroarte http://www.psiconeuroarte.hpgvip.com.br