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Politica Brasil
Sexta - 20 de Janeiro de 2006 às 07:15
Por: Téo Menezes

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O ex-deputado estadual e federal Gilney Viana (PT), secretário de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, avaliou ontem que a disputa pelo governo do Estado neste ano deve ser decidida somente no segundo turno. Ao admitir desgaste do governo Lula, afirmou também que Blairo Maggi (PPS) deve sofrer críticas por causa dos erros na política ambiental e classificou como estranha a possível aliança entre o PSDB do senador Antero Paes de Barros e o PFL de Jonas Pinheiro.

De passagem por Cuiabá, Gilney afirmou ainda que a pré-candidatura da senadora Serys Marly (PT) e a pulverização do pleito devem levar a disputa pelo governo ao segundo turno. Apesar dos escândalos envolvendo os petistas, que incluem até suposto caixa 2 na última eleição a prefeito de Cuiabá, Gilney acredita que o desgaste não deve prejudicar o partido em Mato Grosso.

"Apesar de existir algum rascunho, o quadro eleitoral no nosso Estado se mostra até agora indefinido. Não haverá aquela polarização entre PT e PPS, ou PPS e PSDB, como se falava anteriormente. Vai ser um disputa imprevisível, com algumas figuras conhecidas", afirmou Gilney, após participar de debate com ambientalistas do Estado.

O dirigente petista também sugeriu cautela ao PPS na disputa à reeleição. Alega que o excesso de confiança pode prejudicar os governistas. Em relação às declarações do senador Jonas, que admite levar os pefelistas a uma candidatura própria caso seja mantida a verticalização, ironizou a união entre as famílias Campos e Oliveira, caso se repita no Estado a tendência de aproximação entre tucanos e pefelistas.

"O PT (nacional) errou ao entrar num determinado sistema de financiamento de campanha, mas o povo de Mato Grosso sabe que a gente não está envolvido nisso. O povo sabe o que o Blairo fez pelo Meio Ambiente e conhece também esse grupo do Jonas, Jaime, Dante e Antero" completou Gilney, ao admitir que a prioridade do PT é levar Serys ao segundo turno. Com isso, a legenda poderia ser "embalada" com o desempenho de Lula. O ex-deputado, que visita Cuiabá com pouca frequência, não concorrerá a nenhum cargo eletivo neste ano.




Fonte: A Gazeta

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