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Geraldo Alckmin recua e cogita apoiar fim da reeleição
Em mais uma demonstração de que tenta neutralizar a preferência do PSDB pelo prefeito José Serra, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, voltou atrás e admitiu ontem a hipótese de apoiar o fim da reeleição, com a adoção de um mandato de cinco anos no país.
Disposto a conquistar o apoio do governador de Minas, Aécio Neves, Alckmin disse, na saída do Palácio das Mangabeiras, que "uma das alternativas é cinco anos sem reeleição". Ao seu lado, Aécio, beneficiário da proposta.
Segundo tucanos, Aécio disse a Alckmin que a adesão dele à proposta seria uma maneira de "pavimentar sua candidatura à Presidência". Para evitar resistência, Serra já havia concordado com a idéia. Mas, até ontem, Alckmin dizia que ainda era cedo para condenar o instituto da reeleição.
Ontem, porém, disse que há dois caminhos. E fez um aceno a Aécio: "Quando JK dizia "50 anos em cinco", eram cinco anos sem reeleição. Se quatro já dá para fazer muito, imagina cinco anos", afirmou Alckmin, dizendo que caberia ao Congresso decidir.
O gesto garantiria a Aécio a possibilidade de concorrer ao Palácio do Planalto após seu segundo mandato, caso seja reeleito.
Aécio, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), são apontados como decisivos para a escolha do candidato. Os três se reúnem na próxima quinta-feira, em São Paulo.
Nos dois últimos dias, Alckmin se reuniu com Aécio e Tasso, para os quais justificou a decisão de anunciar sua desincompatibilização. O governador alegou que, do contrário, seria atropelado por Serra. Nas conversas, Alckmin afirmou que pretendia sair antes do prazo fatal. Mas que aí, sim, avançaria o sinal.
FHC
O governador também se queixou da atuação dos serristas dentro do partido e, nas conversas, debitou na conta de Serra o vazamento da informação de que FHC já estaria fazendo campanha em favor do prefeito. Essa, avaliou, seria uma maneira de tentar desestimular sua campanha.
Para tranqüilizá-lo, Aécio contou que há um pacto para que FHC, Tasso e ele tomem uma decisão conjunta.
Alckmin desqualificou as pesquisas quantitativas como único critério de decisão, argumentando que, se levando em conta o grau de conhecimento, ele e Aécio apresentam melhor desempenho (curva de crescimento). Disse ainda que não gostaria que só os líderes de bancada --apontados como pró-Serra-- fossem consultados para a escolha. Mas toda a bancada, além de governadores e presidentes de diretórios.
Aécio deixou o encontro repetindo o que dissera à Folha: Alckmin será o candidato se demonstrar viabilidade eleitoral. Na saída, os dois negaram que FHC tenha optado por Serra. Ontem, a Folha informou que FHC tem afirmado a interlocutores que o prefeito de São Paulo é a melhor opção.
Alckmin e Aécio, que almoçaram ontem na residência oficial do governador de Minas, procuraram minimizar. "A própria matéria --eu li-- diz que essa notícia já tinha sido veiculada e que o presidente [FHC] já tinha corrigido", disse Alckmin. Ele se referia ao fato de FHC ter desmentido, em novembro, informação de que teria dito que Serra seria mais "competente" para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Aécio disse duvidar que FHC tenha uma "decisão tomada". Segundo ele, a escolha "se dará a partir de análises conjuntas".
Alckmin afirmou querer ser o "candidato do entendimento" e que cabe à direção partidária definir os critérios para a escolha do nome. "O partido tem o presidente [do PSDB] Tasso Jereissati, uma de suas grandes lideranças, governadores da estatura do governador Aécio Neves, o presidente Fernando Henrique, as bancadas. As lideranças constroem esse trabalho."
Segundo Aécio, não há "critério formal" de escolha. "O que existem são consultas que, a partir das conversas que se iniciam, nos levarão a um consenso."
Disposto a conquistar o apoio do governador de Minas, Aécio Neves, Alckmin disse, na saída do Palácio das Mangabeiras, que "uma das alternativas é cinco anos sem reeleição". Ao seu lado, Aécio, beneficiário da proposta.
Segundo tucanos, Aécio disse a Alckmin que a adesão dele à proposta seria uma maneira de "pavimentar sua candidatura à Presidência". Para evitar resistência, Serra já havia concordado com a idéia. Mas, até ontem, Alckmin dizia que ainda era cedo para condenar o instituto da reeleição.
Ontem, porém, disse que há dois caminhos. E fez um aceno a Aécio: "Quando JK dizia "50 anos em cinco", eram cinco anos sem reeleição. Se quatro já dá para fazer muito, imagina cinco anos", afirmou Alckmin, dizendo que caberia ao Congresso decidir.
O gesto garantiria a Aécio a possibilidade de concorrer ao Palácio do Planalto após seu segundo mandato, caso seja reeleito.
Aécio, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), são apontados como decisivos para a escolha do candidato. Os três se reúnem na próxima quinta-feira, em São Paulo.
Nos dois últimos dias, Alckmin se reuniu com Aécio e Tasso, para os quais justificou a decisão de anunciar sua desincompatibilização. O governador alegou que, do contrário, seria atropelado por Serra. Nas conversas, Alckmin afirmou que pretendia sair antes do prazo fatal. Mas que aí, sim, avançaria o sinal.
FHC
O governador também se queixou da atuação dos serristas dentro do partido e, nas conversas, debitou na conta de Serra o vazamento da informação de que FHC já estaria fazendo campanha em favor do prefeito. Essa, avaliou, seria uma maneira de tentar desestimular sua campanha.
Para tranqüilizá-lo, Aécio contou que há um pacto para que FHC, Tasso e ele tomem uma decisão conjunta.
Alckmin desqualificou as pesquisas quantitativas como único critério de decisão, argumentando que, se levando em conta o grau de conhecimento, ele e Aécio apresentam melhor desempenho (curva de crescimento). Disse ainda que não gostaria que só os líderes de bancada --apontados como pró-Serra-- fossem consultados para a escolha. Mas toda a bancada, além de governadores e presidentes de diretórios.
Aécio deixou o encontro repetindo o que dissera à Folha: Alckmin será o candidato se demonstrar viabilidade eleitoral. Na saída, os dois negaram que FHC tenha optado por Serra. Ontem, a Folha informou que FHC tem afirmado a interlocutores que o prefeito de São Paulo é a melhor opção.
Alckmin e Aécio, que almoçaram ontem na residência oficial do governador de Minas, procuraram minimizar. "A própria matéria --eu li-- diz que essa notícia já tinha sido veiculada e que o presidente [FHC] já tinha corrigido", disse Alckmin. Ele se referia ao fato de FHC ter desmentido, em novembro, informação de que teria dito que Serra seria mais "competente" para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Aécio disse duvidar que FHC tenha uma "decisão tomada". Segundo ele, a escolha "se dará a partir de análises conjuntas".
Alckmin afirmou querer ser o "candidato do entendimento" e que cabe à direção partidária definir os critérios para a escolha do nome. "O partido tem o presidente [do PSDB] Tasso Jereissati, uma de suas grandes lideranças, governadores da estatura do governador Aécio Neves, o presidente Fernando Henrique, as bancadas. As lideranças constroem esse trabalho."
Segundo Aécio, não há "critério formal" de escolha. "O que existem são consultas que, a partir das conversas que se iniciam, nos levarão a um consenso."
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324008/visualizar/
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