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Doações de filiados do PT eram garantia de empréstimo, diz Salgado
Em depoimento à CPI dos Correios, o vice-presidente do Banco Rural, José Roberto Salgado, explicou nesta quarta-feira que o empréstimo de R$ 3 milhões dado ao PT em maio de 2003 tinha como garantia adicional o compromisso de que as doações de filiados feitas ao partido seriam usadas para o pagamento do empréstimo.
Ele levou à comissão uma correspondência interna que cita a inclusão dessa doação partidária como garantia, enviada pela agência de São Paulo que concedeu o empréstimo à área jurídica do banco, em 12 de agosto de 2003.
Em relação à renovação do empréstimo, Salgado trouxe à CPI nota feita de próprio punho pelo ex-vice-presidente do Banco Rural José Augusto Dumont, que morreu em 2004. Na nota, Dumont dizia que as garantias adicionais estavam sendo confirmadas, o que resultou na aprovação da renovação do empréstimo.
Avaliação de risco
Ao questionar Salgado sobre a garantia dada pelo PT, o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) disse que nenhuma instituição bancária concederia um empréstimo baseado na possibilidade de doações futuras. O parlamentar perguntou então qual foi a avaliação de risco do PT feita pelo banco.
Salgado ressaltou que o partido havia acabado de ganhar as eleições para presidente; era, à época, o maior do país; e assumira o poder. Em uma análise de risco de empréstimo, o PT, em sua opinião, tinha todas as condições de honrar seus compromissos.
Pannunzio criticou a avaliação do banco. "O Banco Rural jogou com negociatas que viriam com o novo governo, e não com garantias bancárias", afirmou.
Ele levou à comissão uma correspondência interna que cita a inclusão dessa doação partidária como garantia, enviada pela agência de São Paulo que concedeu o empréstimo à área jurídica do banco, em 12 de agosto de 2003.
Em relação à renovação do empréstimo, Salgado trouxe à CPI nota feita de próprio punho pelo ex-vice-presidente do Banco Rural José Augusto Dumont, que morreu em 2004. Na nota, Dumont dizia que as garantias adicionais estavam sendo confirmadas, o que resultou na aprovação da renovação do empréstimo.
Avaliação de risco
Ao questionar Salgado sobre a garantia dada pelo PT, o deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) disse que nenhuma instituição bancária concederia um empréstimo baseado na possibilidade de doações futuras. O parlamentar perguntou então qual foi a avaliação de risco do PT feita pelo banco.
Salgado ressaltou que o partido havia acabado de ganhar as eleições para presidente; era, à época, o maior do país; e assumira o poder. Em uma análise de risco de empréstimo, o PT, em sua opinião, tinha todas as condições de honrar seus compromissos.
Pannunzio criticou a avaliação do banco. "O Banco Rural jogou com negociatas que viriam com o novo governo, e não com garantias bancárias", afirmou.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324102/visualizar/
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