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Governo Lula não merece nem um dia a mais, diz Alckmin
Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin disse hoje que não vê razão para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter um novo mandato. Para Alckmin o governo Lula não merece "nem um dia a mais". "A possibilidade de o PSDB (nesta eleição) é muito boa, da oposição é muito boa. Toda eleição é dura, é difícil. Mas não vejo razão para um novo mandato. O governo Lula não merece nem um dia a mais. O Brasil não pode perder tempo", disse Alckmin.
O governador viajou de Brasília para Belo Horizonte, onde almoça com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Ontem à noite, Alckmin jantou com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e com o líder do partido no Senado, Arthur Virgílio, quando fizeram uma avaliação do quadro e da sua pré-candidatura.
Segundo Alckmin, o presidente Lula, embora não diga, deve ser candidato à reeleição. Para ele é preciso evitar ao máximo transformar a disputa em luta política. "É preciso falar de propostas e do que interessa ao povo, que é como gerar mais emprego, renda e colocar a educação no centro do debate", afirmou.
FHC O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não se posicionou em relação ao candidato do partido à sucessão presidencial. Alckmin, que está em Brasília para um encontro ontem à noite com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), negou, dessa forma, que Fernando Henrique já tenha optado pela candidatura do prefeito de São Paulo, José Serra. "Não houve isso", afirmou. O governador informou que tem conversado toda semana com o ex-presidente, e que o último contato ocorreu no domingo, antes de Fernando Henrique embarcar para uma viagem ao exterior.
"O ex-presidente Fernando Henrique é a grande referência do PSDB e vejo toda hora notinha aqui e ali em relação a ele. Ele tem sido uma liderança partidária, com a visão de partido, com a visão de Brasil. Essa questão da escolha de candidato é um processo de aproximação sucessiva, de conversa de entendimento", disse Alckmin.
"Mas o ex-presidente já se definiu?" - insistiram os repórteres, ao que Alckmin respondeu, enfático: "Não, imagine!". Bem humorado, o governador, que é medico, recomendou aos jornalistas um tratamento à base de acupuntura, a tradicional medicina chinesa, para tratar da ansiedade.
Entendimento Geraldo Alckmin disse acreditar que haverá entendimento no partido em relação ao candidato à sucessão presidencial. "Nós acreditamos na possibilidade de um grande entendimento. Essa hipótese não está descartada", afirmou o governador. "Quem apostar na divisão do PSDB vai errar", disse Alckmin, frase que repetiu duas vezes. O governador afirmou que apoiará o candidato que for escolhido pelo PSDB, mas disse que vê com muito otimismo a sua candidatura que, surpreendentemente até mesmo para ele, "está indo muito bem, na sociedade e no partido".
Alckmin disse que, na conversa de ontem à noite com Tasso, da qual participou também o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), não foi aprofundada a discussão dos critérios que serão adotados para a escolha do candidato do PSDB, nem a data em que essa escolha terá de ser definida.
"Fizemos uma avaliação muito boa, conversamos sobre o Brasil", disse Alckmin. "Estamos trabalhando bastante em São Paulo sobre vários temas e estou indo aos Estados para elaborar um belo projeto de governo, uma bela plataforma de trabalho", continuou. "Entendo que essa eleição será uma eleição mais exigente, pois a presença do PT no governo desmistificou muita coisa. Agora, é mais pão pão, queijo queijo, e isso quer dizer que é necessário propor coisas mais práticas e como implementar as reformas necessárias mais rapidamente para ter um crescimento econômico forte."
O governador informou que a direção nacional do PSDB decidiu fazer um "giro" por 15 capitais para discutir "os temas do País" e disse que deve participar dessas viagens. Mas frisou que, independentemente disso, continuará fazendo seu próprio trabalho político nos Estados. Neste final de semana, por exemplo, ele irá a Sergipe e Pernambuco.
Dando cumprimento a essa agenda, Alckmin embarcou de Brasília para Belo Horizonte, onde almoça com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). Ele fez questão de dizer que está fazendo essas viagens em vôos comerciais, para não ser acusado de estar usando a estrutura do governo do Estado para atingir seu objetivo eleitoral.
O governador viajou de Brasília para Belo Horizonte, onde almoça com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Ontem à noite, Alckmin jantou com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e com o líder do partido no Senado, Arthur Virgílio, quando fizeram uma avaliação do quadro e da sua pré-candidatura.
Segundo Alckmin, o presidente Lula, embora não diga, deve ser candidato à reeleição. Para ele é preciso evitar ao máximo transformar a disputa em luta política. "É preciso falar de propostas e do que interessa ao povo, que é como gerar mais emprego, renda e colocar a educação no centro do debate", afirmou.
FHC O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não se posicionou em relação ao candidato do partido à sucessão presidencial. Alckmin, que está em Brasília para um encontro ontem à noite com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), negou, dessa forma, que Fernando Henrique já tenha optado pela candidatura do prefeito de São Paulo, José Serra. "Não houve isso", afirmou. O governador informou que tem conversado toda semana com o ex-presidente, e que o último contato ocorreu no domingo, antes de Fernando Henrique embarcar para uma viagem ao exterior.
"O ex-presidente Fernando Henrique é a grande referência do PSDB e vejo toda hora notinha aqui e ali em relação a ele. Ele tem sido uma liderança partidária, com a visão de partido, com a visão de Brasil. Essa questão da escolha de candidato é um processo de aproximação sucessiva, de conversa de entendimento", disse Alckmin.
"Mas o ex-presidente já se definiu?" - insistiram os repórteres, ao que Alckmin respondeu, enfático: "Não, imagine!". Bem humorado, o governador, que é medico, recomendou aos jornalistas um tratamento à base de acupuntura, a tradicional medicina chinesa, para tratar da ansiedade.
Entendimento Geraldo Alckmin disse acreditar que haverá entendimento no partido em relação ao candidato à sucessão presidencial. "Nós acreditamos na possibilidade de um grande entendimento. Essa hipótese não está descartada", afirmou o governador. "Quem apostar na divisão do PSDB vai errar", disse Alckmin, frase que repetiu duas vezes. O governador afirmou que apoiará o candidato que for escolhido pelo PSDB, mas disse que vê com muito otimismo a sua candidatura que, surpreendentemente até mesmo para ele, "está indo muito bem, na sociedade e no partido".
Alckmin disse que, na conversa de ontem à noite com Tasso, da qual participou também o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), não foi aprofundada a discussão dos critérios que serão adotados para a escolha do candidato do PSDB, nem a data em que essa escolha terá de ser definida.
"Fizemos uma avaliação muito boa, conversamos sobre o Brasil", disse Alckmin. "Estamos trabalhando bastante em São Paulo sobre vários temas e estou indo aos Estados para elaborar um belo projeto de governo, uma bela plataforma de trabalho", continuou. "Entendo que essa eleição será uma eleição mais exigente, pois a presença do PT no governo desmistificou muita coisa. Agora, é mais pão pão, queijo queijo, e isso quer dizer que é necessário propor coisas mais práticas e como implementar as reformas necessárias mais rapidamente para ter um crescimento econômico forte."
O governador informou que a direção nacional do PSDB decidiu fazer um "giro" por 15 capitais para discutir "os temas do País" e disse que deve participar dessas viagens. Mas frisou que, independentemente disso, continuará fazendo seu próprio trabalho político nos Estados. Neste final de semana, por exemplo, ele irá a Sergipe e Pernambuco.
Dando cumprimento a essa agenda, Alckmin embarcou de Brasília para Belo Horizonte, onde almoça com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). Ele fez questão de dizer que está fazendo essas viagens em vôos comerciais, para não ser acusado de estar usando a estrutura do governo do Estado para atingir seu objetivo eleitoral.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324117/visualizar/
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