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Renan considera razoável o salário mínimo de R$ 350,00O
Renan considera razoável o salário mínimo de R$ 350,00O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta quarta-feira (18) que considera razoável o reajuste do salário mínimo para R$ 350,00, mas voltou a observar que a melhor remuneração é aquela que a economia puder pagar. Ele também disse que igualmente significativa é a desoneração dos produtos da cesta básica, matéria já votada no Senado e que aguarda deliberação na Câmara.
- Eu colaborarei como presidente do Congresso para que tenhamos um salário mínimo emblemático. Nós já aprovamos uma comissão para que possamos ter no Brasil uma política permanente de recuperação do poder de compra do salário mínimo. Eu defendo também a desoneração dos produtos da cesta básica. Se nós conseguirmos isso, vamos, além de aumentar o valor do salário mínimo, alavancar em mais de 20% o poder de compra do trabalhador.
Renan deu essas declarações ao chegar pela manhã ao Congresso, mas sua primeira preocupação foi assegurar que não tratou de eleições no almoço que teve, na terça-feira (17), na Granja do Torto, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, e o ministro das Relações Institucionais, Jacques Wagner. Os jornais disseram que, no encontro, foi dado o primeiro passo para um acordo entre PMDB e PT, que começa pelos estados. Renan disse que não lhe compete tratar de política partidária.
- Vocês já sabem o que pensa o PMDB. Todas as correntes, sem exceção, querem candidato próprio. Existem divergências com relação à data das prévias, com relação aos nomes dos candidatos. Por exemplo, acho que Germano Rigotto (governador do Rio Grando do Sul) e Anthony Garotinho (ex-governador do Rio de Janeiro) são bons nomes, mas não unem as variadas correntes do PMDB nem empolgam o partido. Não há cenário para o PMDB fora disso.
De acordo com Renan, o PMDB vai precisar ter candidato próprio porque é o maior partido do Brasil, tem o maior número de governadores, a maior bancada no Senado e a segunda maior bancada na Câmara, assim como o maior número de prefeitos e vereadores. Em sua opinião, toda essa força estadual precisa de alguém que aproxime as correntes para aglutinar-se em força federal.
- O que estou abismado é com o que acabei de ler nos jornais, a respeito de uma conversa da qual participaram quatro pessoas. Você vê um relato absolutamente distorcido nos jornais. Meu Deus, como é que isso acontece? É um absurdo porque isso expõe todos ao mesmo tempo, inclusive os órgãos de comunicação.
Ante a insistência da imprensa sobre a possibilidade dessa composição política entre PT e PMDB, Renan afirmou que essa hipótese é impossível.
- Isso não é politicamente inteligente. O mais inteligente é que procuremos alguém que possa unificar as variadas correntes e dar a competitividade que a candidatura precisa. Talvez não seja tão fácil escolher esse candidato daqui para o dia 5 de março. Mas será bem possível que até o dia 10 de junho nós tenhamos um nome que unifique mais. Entendo que o melhor nome é aquele que unifica mais.
Argentina
Indagado também sobre a visita que o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, faz ao Brasil, Renan respondeu que considera esse um momento da maior importância para a diplomacia brasileira.
- É uma visita de chefe de Estado, muito importante, que retribui a visita que o presidente Lula fez à Argentina. É a oportunidade sobretudo para que possamos intensificar essa relação bilateral. O Congresso como um todo vai recebê-lo com o coração bem aberto.
Renan diz que não conversou com Lula sobre sucessão
- Eu colaborarei como presidente do Congresso para que tenhamos um salário mínimo emblemático. Nós já aprovamos uma comissão para que possamos ter no Brasil uma política permanente de recuperação do poder de compra do salário mínimo. Eu defendo também a desoneração dos produtos da cesta básica. Se nós conseguirmos isso, vamos, além de aumentar o valor do salário mínimo, alavancar em mais de 20% o poder de compra do trabalhador.
Renan deu essas declarações ao chegar pela manhã ao Congresso, mas sua primeira preocupação foi assegurar que não tratou de eleições no almoço que teve, na terça-feira (17), na Granja do Torto, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, e o ministro das Relações Institucionais, Jacques Wagner. Os jornais disseram que, no encontro, foi dado o primeiro passo para um acordo entre PMDB e PT, que começa pelos estados. Renan disse que não lhe compete tratar de política partidária.
- Vocês já sabem o que pensa o PMDB. Todas as correntes, sem exceção, querem candidato próprio. Existem divergências com relação à data das prévias, com relação aos nomes dos candidatos. Por exemplo, acho que Germano Rigotto (governador do Rio Grando do Sul) e Anthony Garotinho (ex-governador do Rio de Janeiro) são bons nomes, mas não unem as variadas correntes do PMDB nem empolgam o partido. Não há cenário para o PMDB fora disso.
De acordo com Renan, o PMDB vai precisar ter candidato próprio porque é o maior partido do Brasil, tem o maior número de governadores, a maior bancada no Senado e a segunda maior bancada na Câmara, assim como o maior número de prefeitos e vereadores. Em sua opinião, toda essa força estadual precisa de alguém que aproxime as correntes para aglutinar-se em força federal.
- O que estou abismado é com o que acabei de ler nos jornais, a respeito de uma conversa da qual participaram quatro pessoas. Você vê um relato absolutamente distorcido nos jornais. Meu Deus, como é que isso acontece? É um absurdo porque isso expõe todos ao mesmo tempo, inclusive os órgãos de comunicação.
Ante a insistência da imprensa sobre a possibilidade dessa composição política entre PT e PMDB, Renan afirmou que essa hipótese é impossível.
- Isso não é politicamente inteligente. O mais inteligente é que procuremos alguém que possa unificar as variadas correntes e dar a competitividade que a candidatura precisa. Talvez não seja tão fácil escolher esse candidato daqui para o dia 5 de março. Mas será bem possível que até o dia 10 de junho nós tenhamos um nome que unifique mais. Entendo que o melhor nome é aquele que unifica mais.
Argentina
Indagado também sobre a visita que o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, faz ao Brasil, Renan respondeu que considera esse um momento da maior importância para a diplomacia brasileira.
- É uma visita de chefe de Estado, muito importante, que retribui a visita que o presidente Lula fez à Argentina. É a oportunidade sobretudo para que possamos intensificar essa relação bilateral. O Congresso como um todo vai recebê-lo com o coração bem aberto.
Renan diz que não conversou com Lula sobre sucessão
Fonte:
Agência Senado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324136/visualizar/
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