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Politica Brasil
Quarta - 18 de Janeiro de 2006 às 09:00
Por: Onofre Ribeiro

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A propósito do artigo “Estranho silêncio”, publico neste espaço no último domingo, recebi muitos e-mails. Entre eles um do deputado federal Ricarte de Freitas, na última terça-feira à noite, onde ele desmente que a bancada parlamentar federal não coopere com o governo estadual na solução dos problemas de Mato Grosso. Pretendo reproduzí-lo, mas não posso ignorar alguns outros e-mails que chegaram antes tratando do mesmo assunto.

Uma coisa está bem clara: a posição dos parlamentares perante a opinião pública é muito crítica. Cito um do arquiteto José Antonio Lemos: “O sistema brasileiro é exatamente o contrário. Ainda tem gente boa no nosso meio político. Alguns serão re-eleitos. Outros desistirão ou serão expelidos pelo sistema. Alguns outros, novos, sem dúvidas, serão eleitos.

Mas, proporcionalmente serão em número progressivamente menor (em progressão geométrica), aqueles que tem o interesse público como principal meta. É uma inexorável espiral descendente. Mais uma ou duas eleições e a grande obra negativa estará concluída. Existe algum jeito de reagir? O único que vislumbro é o voto nulo, desde que articulado em proporções nacionais, chegando aos 50% ou próximo. Se não for assim, pode de fato ser um tiro no pé. Mas parece que existe uma grande vontade coletiva nesse sentido, ainda que desorganizada”.

Do engenheiro Roberto Loureiro: “Ocorre que no Brasil, a ´Redentora` ´depurou os melhores` . Destruiu os futuros lderes da nova geração.Uns matados, outros pirados pelo sofrimento(Geraldo Vandré , por exemplo) .O resultado foi que a mediocridade ocupou o vazio. Ainda vamos purgar até que uma nova fornada de líderes ( neste momento ainda jovens) assuma o Poder.Se deixarem.”

Do leitor Paulo Nazareno Rodrigues recebi uma mensagem indignada: “Em mais de uma oportunidade já me manifestei relativamente a este tema, a nossa mal-afamada bancada federal. Aliás, não existe bancada, no sentido político do termo, porque por bancada entende-se um grupo de pessoas que, somando suas habilidades, trabalham em favor de um objetivo comum.

Estes oito que lá estão, usam os cargos em busca da sedimentação de seus patrimônios políticos, E MAIS NADA ! ! ! Há quanto tempo não ouvimos notícias de que tal deputado apresentou um projeto em defesa do Estado, ou que usou a tribuna para comentar/denunciar determinado fato que contraria interesses do Estado. Até há pouco tempo atrás do noticiário da Câmara só de ouvia alguma coisa de Mato Grosso em virtude da cassação do Pedro Henry! Hoje, nem isso ... Triste Estado, tristes políticos, “estranho silêncio”.

Do leitor Luiz Alves Correa, médico cuiabano morador no Rio de Janeiro, recebi: “Pagot faz a mesma interpretação dada por você dos representantes de Mato Grosso, dizendo que o Estado era órfão deles. E tenho observado isso.Não concordo quando você diz que isso é devido à extensão do Estado. Não! Estados maiores tem representantes mais atuantes.E quando Mato Grosso era único, sua bancada tinha membros líderes da oposição e da situação, e presidia o Congresso.E se formos mais atrás você verá representantes influindo na vida nacional.Os novos mato-grossenses foram aprovados no Executivo”. O assunto encerra amanhã.

Onofre Ribeiro é articulista do ReporterNews





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