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Politica Brasil
Quarta - 18 de Janeiro de 2006 às 07:41
Por: Téo Menezes

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O prefeito Murilo Domingos (PPS) admitiu ontem ter cometido "muitos erros" no primeiro ano de administração em Várzea Grande. Durante encontro com os secretários municipais, também cobrou mais empenho do staff e disse que irá exigir cumprimento de horário dos funcionários através do ponto de frequência.

Em reunião marcada por críticas de secretários e cobranças ao prefeito, Murilo afirmou que em 2006 não serão permitidos os mesmos erros de 2005. Apesar da insatisfação, que evidenciou também durante entrevista coletiva, não anunciou nenhuma mudança no staff.

Em relação à exigência do cumprimento de horário, ainda não há expectativa de quando a proposta será colocada em prática. De acordo com o secretário de Planejamento e Fazenda, Bolanger Almeida, o município já realiza processo licitatório para escolha da empresa que irá confeccionar os crachás dos servidores, como já é usado no Estado. Entre efetivos, comissionados e contratados, são aproximadamente 5 mil pessoas no Executivo de Várzea Grande.

"Todos os secretários tiveram pontos positivos e negativos, mas poderia ter sido um ano melhor", afirmou Murilo, ao avaliar ainda que as políticas de transporte urbano estão entre as que mais deixaram a desejar. Também ressaltou avanços no setor, como aumento do fluxo de trânsito na região central da cidade.

Os secretários, por outro lado, cobraram de Murilo mais estrutura de trabalho. Alegaram que os projetos podem ser prejudicados pela limitação da atuação. O secretário Bolanger Almeida, por exemplo, argumenta que todas as pastas sofrem com a falta de informatização no Executivo.

Para tentar contornar as dificuldades, secretária de Planejamento, Regina Celi, visitará pessoalmente o staff. Pretende fazer um levantamento das principais necessidades de cada setor para determinar corte de gastos e remanejamento de recursos. A área de comunicação foi uma das que cobraram maior orçamento. A equipe também foi unânime em exigir maior divulgação das ações governamentais.




Fonte: A Gazeta

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