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Politica Brasil
Quarta - 18 de Janeiro de 2006 às 07:34
Por: Téo Menezes

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O radialista e deputado Lino Rossi (PP) criticou ontem a metodologia de liberação das emendas parlamentares pelo governo federal. Alega que, em alguns casos, apenas 30% em média do que é empenhado chega realmente aos Estados. Acusa também o fisiologismo da administração petista no assunto.

De acordo com Lino, que no ano passado foi juntamente com Pedro Henry (PP) um dos parlamentares mato-grossenses que mais conseguiram ter empenhos liberados, neste ano eleitoral a destinação de recursos deve sofrer ainda mais a interferência política. O Estado conta com mais de R$ 100 milhões previstos no Orçamento Geral da União (OGU) por causa das emendas dos oito deputados federais e dos três senadores mato-grossenses.

"É complicada a relação que temos há muito tempo. Empenhar não significa que o dinheiro vai ser liberado. Tem que ter muito trabalho junto aos ministérios para convencer e se conseguir a liberação de todos os recursos", afirmou Lino, que alega que o tratamento dado ao OGU prejudica o trabalho no Congresso Nacional. Segundo ele, se a peça orçamentária fosse "impositiva" e não apenas sugestiva, os empenhos seriam respeitados integralmente.

Apesar da bancada não ter um levantamento oficial do que ainda falta ser repassado a Mato Grosso, os parlamentares ainda têm parte das emendas de 2002, 2003 e 2004 em aberto. O quadro, segundo Lino, demonstra que a dificuldade não se restringe ao governo petista de Lula. "Fui a vários municípios dizendo que foi liberado dinheiro para diversas obras. Mostrei o empenho e a autorização para a liberação e depois tivemos que conviver com o dinheiro retido pelo Ministério do Planejamento. Isso gera um desgaste", completou Lino.




Fonte: A Gazeta

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