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Politica Brasil
Terça - 17 de Janeiro de 2006 às 14:35

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A deputada Verinha Araújo (PT) declarou a pouco que apóia a iniciativa de policiais civis em lutar por equiparação salarial e por promoção para escrivões e investigadores da Polícia Civil.

A categoria deflagrou greve nesta segunda-feira (16) reivindicando a criação de um piso salarial condizente com o pago para os profissionais de nível superior do Estado, sob a alegação de que, para ocupar um dos cargos é necessário ter cursado o terceiro grau.

A parlamentar, que participou ativamente da elaboração do Estatuto da Policia Civil defendeu uma readequação em alguns pontos, conforme as definições da categoria, especialmente no tocante as promoções.

“Acho justo que haja este movimento, uma vez que a categoria não teve aumento de salário e nem as promoções previstas no Estatuto da Polícia Civil. É preciso que o Governo do Estado reveja os pontos abordados pelos grevistas e tome uma decisão à respeito”, declarou a parlamentar.

São aproximadamente 1,7 mil investigadores de polícia e 350 escrivões em todo o Estado. Eles reivindicam uma equiparação salarial com outras carreiras estaduais de nível superior. Atualmente o piso de um investigador ou escrivão em início de carreira é de R$ 1.273.

Nesta terça-feira (17), a direção do Siagespoc deve fazer uma mobilização a partir das 14:30h, em frente ao prédio da Secretaria de Justiça de Mato Grosso, no CPA. O sindicato garantiu que 30% do efetivo deve continuar trabalhando.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Policiais do Estado de Mato Grosso (Siagespoc), Clédison Gonçalves da Silva, a greve está sendo tratada pela assessoria jurídica do órgão e não consta de inconstitucionalidade. Os policiais não recebem aumento de salário desde o ano 2000, mesmo ano em que houve a ultima promoção da Polícia Civil. “Não há conversação e não estamos dispostos a provocar esta conversação. O Governo do Estado sabe que a reivindicação é justa e portanto, se tiver interesse, nos procura. Até que isso aconteça, estamos parados”, disse Silva.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, disse ontem (16) que o Estado está tomando as medidas administrativas e judiciais necessárias, com relação à greve. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) deverá julgar a legalidade do movimento, mas, segundo o secretário, não há data marcada para o julgamento.





Fonte: Assembléia Legislativa

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