Repórter News - reporternews.com.br
Governo federal deve manter base de investimentos de 2005
Curitiba - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo (PT-PR), garantiu nesta segunda-feiraque o governo federal manterá o mesmo nível de investimento aplicado no ano passado. Segundo ele, a previsão é de que sejam utilizados R$ 18,5 bilhões em 2006, repetindo o valor investido em 2005. "Apesar de estarmos com a discussão orçamentária paralisada no Congresso, realizamos algumas reuniões desde outubro e vamos começar os investimentos antes da votação, que deve acontecer próxima a março".
Esses recursos a serem utilizados chegam a quase R$ 10 bilhões. Entre eles está a liberação da segunda parcela de R$ 75 milhões para o projeto do Fura-Fila, na capital paulista. Segundo Bernardo, o governo federal ainda tenta liberar os recursos para a implantação do Fundeb, programa que prevê a extensão do ensino fundamental. "Essa é uma questão que não pode ficar parada, pois é fundamental para todos".
O ministro não quis antecipar os investimentos futuros para os Estados, "para não virar promessa", mas mostrou que no Paraná o governo federal já investiu 100% a mais em relação ao ano 2000, pulando de R$ 3,2 bilhões para R$ 6,6 no último ano.
Os setores de transportes, infra-estrutura e desenvolvimento urbano devem ganhar mais atenção do governo central.Somente para os metrôs de Recife, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte, o governo vai investir R$ 414 milhões, praticamente o dobro do investimento de 2002.
Lengalenga Bernardo aproveitou também para criticar a pressão dos governadores sobre o governo federal, que muitas vezes paralisa a votação orçamentária. "Nós temos que fazer uma negociação, o governo federal está aberto para isso, temos feito desde 2003 negociações anuais, inclusive devemos fazer uma coisa que seja definitiva, que acabe com essa lengalenga todo ano".
O ministro também criticou as freqüentes caravanas de governadores ao Distrito Federal, com o objetivo de reclamarem ou paralisarem as votações. "Governador ir a Brasília obstruir o orçamento federal, não permitir votar o orçamento como aconteceu em 2004, isso pra nós é um absurdo, porque os governadores precisam também do orçamento deles e o governo federal não faz obstrução em nenhuma Assembléia".
Sobre a antecipação do pagamento do salário mínimo, o ministro foi prudente. Disse que a data-base do trabalhador é maio e que haveria essa possibilidade - de pagamento do mínimo de R$ 350,00 -, mas que isso dependeria de uma decisão do presidente Luis Inácio Lula da Silva. "Houve uma reunião do Luiz Marinho com as centrais sindicais e essa hipótese foi aventada, mas não temos nada até agora".
Segundo o ministro, o governo tem dado mostra de responsabilidade, ao manter suas contas em dia e ao mesmo tempo manter os investimentos nas áreas sociais. Bernardo lembrou que o Bolsa Família já atinge mais de 8 milhões de famílias e o Pronaf já teve investimentos de R$ 7 milhões. O ministro esteve em Curitiba para assinar um convênio com a Prefeitura e liberar R$ 8 milhões para obras de urbanização e saneamento da Vila Audi, antiga área de invasão.
Esses recursos a serem utilizados chegam a quase R$ 10 bilhões. Entre eles está a liberação da segunda parcela de R$ 75 milhões para o projeto do Fura-Fila, na capital paulista. Segundo Bernardo, o governo federal ainda tenta liberar os recursos para a implantação do Fundeb, programa que prevê a extensão do ensino fundamental. "Essa é uma questão que não pode ficar parada, pois é fundamental para todos".
O ministro não quis antecipar os investimentos futuros para os Estados, "para não virar promessa", mas mostrou que no Paraná o governo federal já investiu 100% a mais em relação ao ano 2000, pulando de R$ 3,2 bilhões para R$ 6,6 no último ano.
Os setores de transportes, infra-estrutura e desenvolvimento urbano devem ganhar mais atenção do governo central.Somente para os metrôs de Recife, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte, o governo vai investir R$ 414 milhões, praticamente o dobro do investimento de 2002.
Lengalenga Bernardo aproveitou também para criticar a pressão dos governadores sobre o governo federal, que muitas vezes paralisa a votação orçamentária. "Nós temos que fazer uma negociação, o governo federal está aberto para isso, temos feito desde 2003 negociações anuais, inclusive devemos fazer uma coisa que seja definitiva, que acabe com essa lengalenga todo ano".
O ministro também criticou as freqüentes caravanas de governadores ao Distrito Federal, com o objetivo de reclamarem ou paralisarem as votações. "Governador ir a Brasília obstruir o orçamento federal, não permitir votar o orçamento como aconteceu em 2004, isso pra nós é um absurdo, porque os governadores precisam também do orçamento deles e o governo federal não faz obstrução em nenhuma Assembléia".
Sobre a antecipação do pagamento do salário mínimo, o ministro foi prudente. Disse que a data-base do trabalhador é maio e que haveria essa possibilidade - de pagamento do mínimo de R$ 350,00 -, mas que isso dependeria de uma decisão do presidente Luis Inácio Lula da Silva. "Houve uma reunião do Luiz Marinho com as centrais sindicais e essa hipótese foi aventada, mas não temos nada até agora".
Segundo o ministro, o governo tem dado mostra de responsabilidade, ao manter suas contas em dia e ao mesmo tempo manter os investimentos nas áreas sociais. Bernardo lembrou que o Bolsa Família já atinge mais de 8 milhões de famílias e o Pronaf já teve investimentos de R$ 7 milhões. O ministro esteve em Curitiba para assinar um convênio com a Prefeitura e liberar R$ 8 milhões para obras de urbanização e saneamento da Vila Audi, antiga área de invasão.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/324623/visualizar/
Comentários