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Maggi faz planos para MT em 2007
O governador Blairo Maggi (PPS) demonstra confiança na reeleição ao suspender temporariamente o plano de reforma administrativa no governo estadual. Já estão concluídos os estudos para a fusão de algumas secretarias e autarquias, além da união na área sistêmica das pastas. Porém, Maggi decidiu postergar a reforma para implantá-la a partir do próximo ano.
"Maggi disse para deixar o secretariado conduzir os trabalhos do jeito que está conduzindo. Em 2007, voltamos a falar sobre o assunto", revelou Luiz Antônio Pagot, secretário da Casa Civil. Ele argumenta que Maggi decidiu investir em uma consulta à sociedade para saber qual o tamanho ideal da máquina do Estado. "Isso vai ser mote de campanha, será discutido com a sociedade. O assunto será discutido por ocasião das eleições", disse.
O secretário lembra que quando o governo começou a discussão sobre a fusão de secretarias, a sociedade se mobilizou. Quando foi cogitada a união das secretarias de Indústria e Comércio, Desenvolvimento Rural e Ciências e Tecnologia, houve um movimento contra a intenção do governo. "Íamos fazer uma só, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Mas, imediatamente as federações se mobilizaram para não deixar isso acontecer. É uma demonstração de que a sociedade quer que permaneça essa situação". No entanto, ele lembra que manter um Estado com muitas secretarias implica em gastos excessivos.
Pagot defende um Estado enxuto, com menos secretarias e com os poderes concentrados em poucos gerentes. Para Pagot, "11 secretarias e mais meia dúzia de autarquias são suficientes". Até mesmo três das mais importantes secretarias - Planejamento, Administração e Fazenda - poderiam se unir em uma só. Além disso seria criada uma autarquia só para tratar da arrecadação.
A idéia não é aceita nem mesmo dentro do próprio partido. "No PPS não tem eco. O partido quer empregos também e quando falam em 'estado mínimo' já pensam que vão perder emprego". Ele revela que Maggi antigamente nem aceitava discutir o assunto, mas agora crê que é o momento de aprofundar a discussão.
Maggi tenta evitar saídas de staff
O presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso, Jair Mariano, encontrou-se esta semana com o governador Blairo Maggi para entregar o cargo, já que pretende ser candidato nas eleições de outubro. Porém, Maggi pediu que Mariano permanecesse no cargo por mais algumas semanas.
Maggi havia determinado que os secretários que pretendiam se candidatar deveriam deixar o cargo até 31 de dezembro. Naquela época, cogitava-se a candidatura dos secretários Alexandre Furlan, da Secretaria de Indústria e Comércio, e Baiano Filho, de Esportes. Além deles, eram virtuais candidatos Jair Mariano e Moisés Sachetti, presidente do Detran. Agora, apenas Mariano mantém a intenção em concorrer.
O presidente do Intermat deve deixar o cargo no início de março, pois até lá Maggi pretende realizar viagens pelo interior do Estado em companhia dele. Questionado se as viagens têm cunho eleitoreiro, Luiz Antônio Pagot defendeu o governador. "O Estado está executando um programa. Não é igual ao governo federal com a operação tapa-buraco".
"Maggi disse para deixar o secretariado conduzir os trabalhos do jeito que está conduzindo. Em 2007, voltamos a falar sobre o assunto", revelou Luiz Antônio Pagot, secretário da Casa Civil. Ele argumenta que Maggi decidiu investir em uma consulta à sociedade para saber qual o tamanho ideal da máquina do Estado. "Isso vai ser mote de campanha, será discutido com a sociedade. O assunto será discutido por ocasião das eleições", disse.
O secretário lembra que quando o governo começou a discussão sobre a fusão de secretarias, a sociedade se mobilizou. Quando foi cogitada a união das secretarias de Indústria e Comércio, Desenvolvimento Rural e Ciências e Tecnologia, houve um movimento contra a intenção do governo. "Íamos fazer uma só, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Mas, imediatamente as federações se mobilizaram para não deixar isso acontecer. É uma demonstração de que a sociedade quer que permaneça essa situação". No entanto, ele lembra que manter um Estado com muitas secretarias implica em gastos excessivos.
Pagot defende um Estado enxuto, com menos secretarias e com os poderes concentrados em poucos gerentes. Para Pagot, "11 secretarias e mais meia dúzia de autarquias são suficientes". Até mesmo três das mais importantes secretarias - Planejamento, Administração e Fazenda - poderiam se unir em uma só. Além disso seria criada uma autarquia só para tratar da arrecadação.
A idéia não é aceita nem mesmo dentro do próprio partido. "No PPS não tem eco. O partido quer empregos também e quando falam em 'estado mínimo' já pensam que vão perder emprego". Ele revela que Maggi antigamente nem aceitava discutir o assunto, mas agora crê que é o momento de aprofundar a discussão.
Maggi tenta evitar saídas de staff
O presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso, Jair Mariano, encontrou-se esta semana com o governador Blairo Maggi para entregar o cargo, já que pretende ser candidato nas eleições de outubro. Porém, Maggi pediu que Mariano permanecesse no cargo por mais algumas semanas.
Maggi havia determinado que os secretários que pretendiam se candidatar deveriam deixar o cargo até 31 de dezembro. Naquela época, cogitava-se a candidatura dos secretários Alexandre Furlan, da Secretaria de Indústria e Comércio, e Baiano Filho, de Esportes. Além deles, eram virtuais candidatos Jair Mariano e Moisés Sachetti, presidente do Detran. Agora, apenas Mariano mantém a intenção em concorrer.
O presidente do Intermat deve deixar o cargo no início de março, pois até lá Maggi pretende realizar viagens pelo interior do Estado em companhia dele. Questionado se as viagens têm cunho eleitoreiro, Luiz Antônio Pagot defendeu o governador. "O Estado está executando um programa. Não é igual ao governo federal com a operação tapa-buraco".
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325638/visualizar/
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