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Milho transgênico ameaça biodiversidade, diz ONG
A presença de sementes de milho transgênico em municípios do Rio Grande do Sul representa um risco para as plantações do produto sem modificação genética, segundo o engenheiro agrônomo e militante do Greenpeace Ventura Barbeiro. Ele afirmou que, com o vento, a polinização pode afetar as plantações tradicionais, alterando também sua composição genética.
"Um dos maiores perigos do milho é o alto poder de polinização, ou seja, de cruzamento. Se um agricultor planta uma pequena área, ela pode contaminar geneticamente as plantações em um raio de 500 metros a 1 quilômetro de distância", disse Ventura. Em entrevista à Agência Brasil , o agrônomo comentou estudos do Ministério da Agricultura que confirmaram a presença de milho transgênico em algumas cidades do Rio Grande do Sul.
Os estudos foram feitos para apurar denúncia do deputado estadual Frei Sérgio Görgen (PT). O parlamentar considera que o grão geneticamente modificado será um problema para a região. "A Associação Gaúcha de Avicultores está desesperada porque se for comprovada a presença de milho transgênico no alimento das aves, a indústria de frango do Rio Grande do Sul vai perder mercados importantes de exportação", afirmou.
O militante do Greenpeace disse que a presença das sementes ilegais é uma prova da fragilidade das fronteiras brasileiras e da falta de leis de biossegurança. "O plantio ilegal de milho transgênico no Rio Grande do Sul é uma prova clara e concreta de que no Brasil não existe uma política de biossegurança e demonstra claramente que a fiscalização é extremamente fraca".
Ventura explicou que o Greenpeace faz parte de uma rede de entidades, que já está se mobilizando para tomar providências em relação ao caso do Rio Grande do Sul. Para o deputado Frei Sérgio, a punição não deve ser para os agricultores, mas para quem trouxe as sementes. "Não quero que puna quem plantou. Quero que puna o contrabandista, o vendedor, a multinacional. A Monsanto deve ser expulsa do país".
"Um dos maiores perigos do milho é o alto poder de polinização, ou seja, de cruzamento. Se um agricultor planta uma pequena área, ela pode contaminar geneticamente as plantações em um raio de 500 metros a 1 quilômetro de distância", disse Ventura. Em entrevista à Agência Brasil , o agrônomo comentou estudos do Ministério da Agricultura que confirmaram a presença de milho transgênico em algumas cidades do Rio Grande do Sul.
Os estudos foram feitos para apurar denúncia do deputado estadual Frei Sérgio Görgen (PT). O parlamentar considera que o grão geneticamente modificado será um problema para a região. "A Associação Gaúcha de Avicultores está desesperada porque se for comprovada a presença de milho transgênico no alimento das aves, a indústria de frango do Rio Grande do Sul vai perder mercados importantes de exportação", afirmou.
O militante do Greenpeace disse que a presença das sementes ilegais é uma prova da fragilidade das fronteiras brasileiras e da falta de leis de biossegurança. "O plantio ilegal de milho transgênico no Rio Grande do Sul é uma prova clara e concreta de que no Brasil não existe uma política de biossegurança e demonstra claramente que a fiscalização é extremamente fraca".
Ventura explicou que o Greenpeace faz parte de uma rede de entidades, que já está se mobilizando para tomar providências em relação ao caso do Rio Grande do Sul. Para o deputado Frei Sérgio, a punição não deve ser para os agricultores, mas para quem trouxe as sementes. "Não quero que puna quem plantou. Quero que puna o contrabandista, o vendedor, a multinacional. A Monsanto deve ser expulsa do país".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325796/visualizar/
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