Comissão Organizadora do evento se reúne no próximo sábado em Cuiabá

No próximo sábado (14), às 8h, no Museu do Rio, a Comissão organizadora do “5° Festival de Siriri” se reúne para discutir os preparativos para o espetáculo. O festival está previsto para o mês de julho, e tem como expectativa alcançar um público de mais de 15 mil pessoas. A equipe foi definida no “1° Fórum de Siriri”, instalado no último sábado, no bairro Bela Vista. O evento pode reunir 10 grupos de siriri de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antonio de Leverger e da comunidade de Mata Cavalo.

A Comissão Organizadora do 5° Festival de Siriri é composta por 13 membros, são eles Valdemir Taques, presidente da Associação dos Grupos de Siriri e Cururu - AGRUSC; Anselmo Parabá, Conselheiro Municipal de Cultura; Elaine Santos, membro do Fórum Permanente de Cultura; Edilaine Domingas da Silva Albino e Jose Wanderlei Albino, do grupo Flor Ribeirinha; Dona Matilde, Coordenadora do grupo Flor do Campo; Kelly Cris Souza e Dilza Catarina Souza Silva as duas pertencem ao grupo Raízes Cuiabanas; Ingrid e Zenaide Rodrigues dos Santos Taques integrantes do grupo Thapa i Curz; Professora Edenil, coordenadora do grupo Nhana Santa; Terezinha, membro do grupo Quilombola, da região de Mata Cavalo e Creuza, diretora do grupo Unidos da Avenida, do município de Santo Antonio do Leverger; Osvanira Francisca da Silva, do grupo Siriricando.

Além do festival, o fórum também abordou o tema “O Seminário de Siriri”, previsto para ser realizado em abril deste ano, como uma homenagem e comemoração ao aniversário de Cuiabá. O encontro tem como objetivo discutir as novas perspectivas do siriri, as criações de oficinas e cursos profissionalizantes, além de abordar nova concepção de sobre o siriri.

“O fórum teve como princípio abordar a tradição do siriri com uma aproximação entre outras expressões culturais como o cururu, o hip hop e o rock”, informa Valdemir Taques, Presidente da AGRUSC. “Em 2006 os mais diferentes segmentos da cultura estão buscando entender as mensagens que uns tem para passar aos outros, o que cada estilo tem a propor, como forma de intra-relacionamento. No encontro estiveram presentes difusores do rock, hip hop, culturas modernas que buscam o intercambio com o tradicional, com as culturas de raízes”, complementa Valdemir.