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Porto Estrela: Assassinato de Flávio Farias teve motivação política
Crime político. Após três meses de investigação, a polícia civil concluiu que o assassinato do prefeito Flávio Faria (PFL), de Porto Estrela, teve motivações políticas. Sete pessoas, entre elas o irmão do ex-prefeito Ademirson Duarte (PP), um empresário, um suplente de vereador e um ex-policial militar foram indiciados por suspeita de participação no crime. Flávio Faria foi morto a tiros em uma tocaia na noite do dia 10 de outubro, na zona rural de Porto Estrela.
De acordo com o delegado Antônio Carlos de Araújo, titular de Barra do Bugres e responsável pelo inquérito, os indiciados são ligados ao ex-prefeito Ademirson Ribeiro Duarte (PP). Foram indiciados Cleyton Maradona Alves de Oliveira, o empresário Paulo de Oliveira, Airson Ribeiro Duarte, o suplente de vereador José Jorge de Arruda Costa, Juarez Custódio de Arruda, o ex-PM David Landivar Franco e Eder Mamedes Teixeira. O delegado regional José Abdias Dantas auxiliou nas investigações.
O delegado explica que a prefeitura tinha um convênio firmado com o Auto Posto Araguaia, que pertence a Paulo de Oliveira. Esse convênio resultou em uma dívida de cerca de R$ 160 mil da prefeitura com o posto. Em março, Ademirson teve o mandato cassado e Flávio assumiu o cargo determinando, no dia 21 de março, a suspensão do convênio. Flávio também informou que não quitaria a dívida, apenas R$ 25 mil que estavam empenhados.
A decisão causou revolta de Paulo, do filho dele, Cleyton, e demais pessoas ligadas a Ademirson. Segundo o delegado, o grupo decidiu matar Flávio e contratou David por R$ 25 mil. "Temos informes sigilosos do Gefron de que David recebeu pelo menos R$ 10 mil", revela Abdias.
Airson foi preso em Cuiabá e confirmou em duas acareações com Cleyton que foi procurado para cometer o crime. Para a polícia, o autor do assassinato foi Airson. "Temos quase 100% de certeza, mas ele nega", disse Antônio.
Os cinco volumes do inquérito foram protocolados no fórum dia 28 de dezembro. Nos próximos dias os delegados devem juntar aos autos o restante da investigação.
Ex-prefeito cassado será alvo de investigação
Os delegados Antônio Carlos Araújo e José Abdias Dantas revelam que as investigações referentes ao assassinato de Flávio Faria ainda não terminaram e outras pessoas podem ser indiciadas no caso. Eles adiantaram que vão abrir um inquérito para apurar crimes contra a administração pública que teriam sido cometidos pelo prefeito cassado Ademirson Ribeiro Duarte. "Vamos abrir um inquérito para apurar irregularidades. Há denúncias de crime de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro", diz Abdias.
Em junho de 2005, a reportagem da Folha do Estado foi procurada pelo prefeito Flávio, que denunciou irregularidades na prefeitura. Ele acusou Ademirson de emitir cheques sem fundo da prefeitura e cheques em benefício próprio. "Cancelei todos os talões da prefeitura, mas depois apareceram diversos cheques, até pré-datados, o que é proibido", reclamou. Flávio constatou uma série de problemas na administração depois que ordenou a realização de uma auditoria no Executivo.
Sete indiciados estão foragidos
Dos sete indiciados no caso do assassinato do prefeito Flávio Farias (PFL), em Porto Estrela, três continuam foragidos. Cleyton de Oliveira, Airson Ribeiro Duarte e José Jorge de Arruda estão detidos. Já Paulo de Oliveira está em liberdade por determinação judicial para se submeter a tratamento médico. Ele está com câncer.
O delegado Antônio Carlos Araújo explica que os outros suspeitos, que estão foragidos, são conhecidos da polícia. Juarez Custódio de Arruda, David Landivar Franco e Eder Mamedes Teixeira teriam envolvimento com crimes na região de Cáceres. Pela investigação o plano de matar Flávio começou a ser arquitetado 90 dias antes de ser executado.
Inocente
A polícia também constatou que o ex-presidente da Câmara, Oscar Victor de Oliveira, não teve envolvimento no caso. Oscar chegou a ser preso durante a investigação e teve o mandato cassado. Porém, depois que foi libertado voltou ao Legislativo.
De acordo com o delegado Antônio Carlos de Araújo, titular de Barra do Bugres e responsável pelo inquérito, os indiciados são ligados ao ex-prefeito Ademirson Ribeiro Duarte (PP). Foram indiciados Cleyton Maradona Alves de Oliveira, o empresário Paulo de Oliveira, Airson Ribeiro Duarte, o suplente de vereador José Jorge de Arruda Costa, Juarez Custódio de Arruda, o ex-PM David Landivar Franco e Eder Mamedes Teixeira. O delegado regional José Abdias Dantas auxiliou nas investigações.
O delegado explica que a prefeitura tinha um convênio firmado com o Auto Posto Araguaia, que pertence a Paulo de Oliveira. Esse convênio resultou em uma dívida de cerca de R$ 160 mil da prefeitura com o posto. Em março, Ademirson teve o mandato cassado e Flávio assumiu o cargo determinando, no dia 21 de março, a suspensão do convênio. Flávio também informou que não quitaria a dívida, apenas R$ 25 mil que estavam empenhados.
A decisão causou revolta de Paulo, do filho dele, Cleyton, e demais pessoas ligadas a Ademirson. Segundo o delegado, o grupo decidiu matar Flávio e contratou David por R$ 25 mil. "Temos informes sigilosos do Gefron de que David recebeu pelo menos R$ 10 mil", revela Abdias.
Airson foi preso em Cuiabá e confirmou em duas acareações com Cleyton que foi procurado para cometer o crime. Para a polícia, o autor do assassinato foi Airson. "Temos quase 100% de certeza, mas ele nega", disse Antônio.
Os cinco volumes do inquérito foram protocolados no fórum dia 28 de dezembro. Nos próximos dias os delegados devem juntar aos autos o restante da investigação.
Ex-prefeito cassado será alvo de investigação
Os delegados Antônio Carlos Araújo e José Abdias Dantas revelam que as investigações referentes ao assassinato de Flávio Faria ainda não terminaram e outras pessoas podem ser indiciadas no caso. Eles adiantaram que vão abrir um inquérito para apurar crimes contra a administração pública que teriam sido cometidos pelo prefeito cassado Ademirson Ribeiro Duarte. "Vamos abrir um inquérito para apurar irregularidades. Há denúncias de crime de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro", diz Abdias.
Em junho de 2005, a reportagem da Folha do Estado foi procurada pelo prefeito Flávio, que denunciou irregularidades na prefeitura. Ele acusou Ademirson de emitir cheques sem fundo da prefeitura e cheques em benefício próprio. "Cancelei todos os talões da prefeitura, mas depois apareceram diversos cheques, até pré-datados, o que é proibido", reclamou. Flávio constatou uma série de problemas na administração depois que ordenou a realização de uma auditoria no Executivo.
Sete indiciados estão foragidos
Dos sete indiciados no caso do assassinato do prefeito Flávio Farias (PFL), em Porto Estrela, três continuam foragidos. Cleyton de Oliveira, Airson Ribeiro Duarte e José Jorge de Arruda estão detidos. Já Paulo de Oliveira está em liberdade por determinação judicial para se submeter a tratamento médico. Ele está com câncer.
O delegado Antônio Carlos Araújo explica que os outros suspeitos, que estão foragidos, são conhecidos da polícia. Juarez Custódio de Arruda, David Landivar Franco e Eder Mamedes Teixeira teriam envolvimento com crimes na região de Cáceres. Pela investigação o plano de matar Flávio começou a ser arquitetado 90 dias antes de ser executado.
Inocente
A polícia também constatou que o ex-presidente da Câmara, Oscar Victor de Oliveira, não teve envolvimento no caso. Oscar chegou a ser preso durante a investigação e teve o mandato cassado. Porém, depois que foi libertado voltou ao Legislativo.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325985/visualizar/
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