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Estudo dos EUA questiona teste de câncer de próstata
Um dos testes mais usados para detectar câncer na próstata, conhecido como exame de PSA, não aumenta as chances de sobrevida dos pacientes, de acordo com uma pesquisa da Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos.
O estudo americano, publicado pela revista especializada Archives of Internal Medicine desta semana, acompanhou mil pacientes e concluiu que o número de mortes entre homens que fizeram o teste é semelhante ao do grupo dos que não fizeram.
No entanto, o chefe da equipe de cientistas, John Concato, afirmou que os homens não devem evitar o teste por causa dessa pesquisa.
"A questão não é tão simples. O que deveria ser reconhecido é que existe uma incerteza considerável quanto à utilidade dos exames de PSA em homens saudáveis, e as limitações deveriam ser discutidas entre paciente e médico."
O teste mede os níveis no sangue de uma proteína que é um antígeno específico da próstata (PSA). Essa taxa normalmente sobe quando o paciente tem câncer.
Teste falho
No entanto, a taxa de PSA no sangue pode subir por causa de um aumento benigno na próstata, ou por infecções na glândula.
O exame tampouco dá aos médicos qualquer indicação sobre a agressividade do suposto tumor.
Os pesquisadores americanos descobriram que a combinação dos testes de PSA e um exame digital produz resultados ainda menos confiáveis.
O médico Chris Hiley, da ONG britânica Prostate Cancer Charity, afirmou que ainda são necessários mais estudos para confirmar ou não o valor dos exames de PSA.
"Essa pesquisa indica que deveríamos estar olhando em outras direções para achar um teste eficaz, que detecte casos de câncer de próstata que podem matar se
permanecerem indetectados", disse Hiley. O médico afirma que a ONG britânica está pressionando o governo da Grã-Bretanha a organizar uma conferência internacional sobre métodos de detecção de câncer na próstata para que sejam identificadas as pesquisas mais produtivas nessa área.
O câncer de próstata é uma das doenças que mais matam homens em todo o mundo.
O estudo americano, publicado pela revista especializada Archives of Internal Medicine desta semana, acompanhou mil pacientes e concluiu que o número de mortes entre homens que fizeram o teste é semelhante ao do grupo dos que não fizeram.
No entanto, o chefe da equipe de cientistas, John Concato, afirmou que os homens não devem evitar o teste por causa dessa pesquisa.
"A questão não é tão simples. O que deveria ser reconhecido é que existe uma incerteza considerável quanto à utilidade dos exames de PSA em homens saudáveis, e as limitações deveriam ser discutidas entre paciente e médico."
O teste mede os níveis no sangue de uma proteína que é um antígeno específico da próstata (PSA). Essa taxa normalmente sobe quando o paciente tem câncer.
Teste falho
No entanto, a taxa de PSA no sangue pode subir por causa de um aumento benigno na próstata, ou por infecções na glândula.
O exame tampouco dá aos médicos qualquer indicação sobre a agressividade do suposto tumor.
Os pesquisadores americanos descobriram que a combinação dos testes de PSA e um exame digital produz resultados ainda menos confiáveis.
O médico Chris Hiley, da ONG britânica Prostate Cancer Charity, afirmou que ainda são necessários mais estudos para confirmar ou não o valor dos exames de PSA.
"Essa pesquisa indica que deveríamos estar olhando em outras direções para achar um teste eficaz, que detecte casos de câncer de próstata que podem matar se
permanecerem indetectados", disse Hiley. O médico afirma que a ONG britânica está pressionando o governo da Grã-Bretanha a organizar uma conferência internacional sobre métodos de detecção de câncer na próstata para que sejam identificadas as pesquisas mais produtivas nessa área.
O câncer de próstata é uma das doenças que mais matam homens em todo o mundo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325995/visualizar/
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