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Grupo liderado pelos EUA discute alternativa a Kyoto
Ministros e empresários de seis países responsáveis por metade das emissões de poluentes no planeta dão início nesta quarta-feira em Sydney, na Austrália, a uma reunião para discutir o desenvolvimento de formas limpas de energia.
Representantes de Estados Unidos, Austrália, China, Índia, Coréia do Sul e Japão pretendem encontrar uma alternativa ao protocolo de Kyoto, que os seis países rejeitaram ou criticaram com o argumento de que prejudica as suas economias.
O grupo, chamado Parceria Ásia-Pacífico pelo Clima e Desenvolvimento Limpo, foi formado em julho, mas esta será a sua primeira reunião.
A idéia é promover o uso de tecnologias limpas, mas sem compromissos como os previstos pelo protocolo de Kyoto.
Grupos ambientalistas dizem que a iniciativa não vai surtir efeito e pode enfraquecer Kyoto.
"Acordos voluntários já foram tentados antes e não conseguiram causar mudanças significativas", diz um comunicado da Climate Action Network Australia, uma coalizão de organizações não governamentais ambientalistas.
"Sem metas, cronogramas ou incentivos econômicos para estimular o uso de tecnologias de energia limpa já desenvolvidas, a parceria Ásia-Pacífico é uma concha vazia e insignificante que não vai nos ajudar a evitar mudanças climáticas perigosas."
Os seis governos dizem que a sua iniciativa pode coexistir com o processo de Kyoto.
Tanto a Austrália como os Estados Unidos se retiraram do Protocolo de Kyoto, alegando que se comprometer com as reduções de gases poluentes estipuladas em 1997 prejudicaria as suas economias.
'Carvão limpo'
Os dois países chegaram a um acordo com China, Índia e Coréia do Sul, países em desenvolvimento que resistem à idéia de metas obrigatórias para a redução das emissões. O Japão, que continua comprometido com as metas de Protocolo de Kyoto, mantém um pé em cada barco.
Para o cientista especializado em clima Ben McNeil, da Universidade de New South Wales, em Sydney, isoladamente a parceria não é suficiente.
"Este pacto apenas aborda a transferência de tecnologia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento; mas a mudança climática eficaz requer medidas domésticas fortes dentro do mundo desenvolvido porque é de lá vem a maior parte das emissões."
Embora as discussões vão abordar energia nuclear e fontes renováveis, o principal foco deverá ser a energia à base de carvão limpo no qual o dióxido de carbono é removido.
Entre os 400 participantes do encontro, há representantes das cinco maiores companhias fabricantes de carvão.
Representantes de Estados Unidos, Austrália, China, Índia, Coréia do Sul e Japão pretendem encontrar uma alternativa ao protocolo de Kyoto, que os seis países rejeitaram ou criticaram com o argumento de que prejudica as suas economias.
O grupo, chamado Parceria Ásia-Pacífico pelo Clima e Desenvolvimento Limpo, foi formado em julho, mas esta será a sua primeira reunião.
A idéia é promover o uso de tecnologias limpas, mas sem compromissos como os previstos pelo protocolo de Kyoto.
Grupos ambientalistas dizem que a iniciativa não vai surtir efeito e pode enfraquecer Kyoto.
"Acordos voluntários já foram tentados antes e não conseguiram causar mudanças significativas", diz um comunicado da Climate Action Network Australia, uma coalizão de organizações não governamentais ambientalistas.
"Sem metas, cronogramas ou incentivos econômicos para estimular o uso de tecnologias de energia limpa já desenvolvidas, a parceria Ásia-Pacífico é uma concha vazia e insignificante que não vai nos ajudar a evitar mudanças climáticas perigosas."
Os seis governos dizem que a sua iniciativa pode coexistir com o processo de Kyoto.
Tanto a Austrália como os Estados Unidos se retiraram do Protocolo de Kyoto, alegando que se comprometer com as reduções de gases poluentes estipuladas em 1997 prejudicaria as suas economias.
'Carvão limpo'
Os dois países chegaram a um acordo com China, Índia e Coréia do Sul, países em desenvolvimento que resistem à idéia de metas obrigatórias para a redução das emissões. O Japão, que continua comprometido com as metas de Protocolo de Kyoto, mantém um pé em cada barco.
Para o cientista especializado em clima Ben McNeil, da Universidade de New South Wales, em Sydney, isoladamente a parceria não é suficiente.
"Este pacto apenas aborda a transferência de tecnologia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento; mas a mudança climática eficaz requer medidas domésticas fortes dentro do mundo desenvolvido porque é de lá vem a maior parte das emissões."
Embora as discussões vão abordar energia nuclear e fontes renováveis, o principal foco deverá ser a energia à base de carvão limpo no qual o dióxido de carbono é removido.
Entre os 400 participantes do encontro, há representantes das cinco maiores companhias fabricantes de carvão.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/325996/visualizar/
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