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Disputa entre Serra e Alckmin favorece planos do PFL
A disputa entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito José Serra pela candidatura do PSDB à Presidência da República valorizou o PFL. Como aliado dos tucanos ou com candidato próprio, o partido ganhará uma posição estratégica no maior Estado do país.
Por causa da legislação eleitoral, o PFL pode herdar, em abril, o governo de São Paulo e a prefeitura da capital, com os vices Cláudio Lembo e Gilberto Kassab, respectivamente. Isso ocorrerá caso Serra deixe a prefeitura para disputar o Planalto e Alckmin, preterido, deixe o governo para disputar o Senado.
"Não comento a hipótese, embora ela exista, porque este é um assunto da alçada do PSDB", disse à Reuters o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). "Mas esta situação ressalta a importância das alianças estaduais, a meu ver mais relevantes do que uma eventual composição de chapa presidencial."
"Evidentemente a situação fortaleceu o PFL", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Formalmente o PFL aguardará, até março, uma definição do prefeito do Rio, Cezar Maia, sobre sua candidatura ao Planalto. O partido também aguarda uma decisão do Congresso ou da Justiça Eleitoral sobre a regra da verticalização, que proíbe a formação de coligações nos Estados diferentes das alianças formadas para as eleições presidenciais.
"Se a regra for derrubada, aumentam as chances de lançarmos candidato próprio, porque isso não prejudicaria a formação de alianças nos Estados", disse o líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ).
"Só depois de definir se teremos candidato é que poderemos discutir uma aliança nacional com o PSDB, mas, também nesse caso, a indicação do vice é menos importante que a análise da situação nos Estados", disse Bornhausen.
O presidente do PFL disse que seu partido mantém os planos de lançar o ex-deputado Guilherme Afif candidato ao governo de São Paulo. Isso pode ocorrer, segundo Bornhausen, mesmo que haja uma aliança nacional e os tucanos também lancem um candidato à sucessão de Geraldo Alckmin.
"Fernando Henrique Cardoso disputou e venceu eleições presidenciais, em aliança com o PFL, tendo apoio de candidatos adversários em São Paulo", recordou Bornhausen. Em 1998, Paulo Maluf (PP) e Mario Covas (PSDB) apoiaram a reeleição de FHC e disputaram o governo estadual, conquistado por Covas.
Por causa da legislação eleitoral, o PFL pode herdar, em abril, o governo de São Paulo e a prefeitura da capital, com os vices Cláudio Lembo e Gilberto Kassab, respectivamente. Isso ocorrerá caso Serra deixe a prefeitura para disputar o Planalto e Alckmin, preterido, deixe o governo para disputar o Senado.
"Não comento a hipótese, embora ela exista, porque este é um assunto da alçada do PSDB", disse à Reuters o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). "Mas esta situação ressalta a importância das alianças estaduais, a meu ver mais relevantes do que uma eventual composição de chapa presidencial."
"Evidentemente a situação fortaleceu o PFL", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Formalmente o PFL aguardará, até março, uma definição do prefeito do Rio, Cezar Maia, sobre sua candidatura ao Planalto. O partido também aguarda uma decisão do Congresso ou da Justiça Eleitoral sobre a regra da verticalização, que proíbe a formação de coligações nos Estados diferentes das alianças formadas para as eleições presidenciais.
"Se a regra for derrubada, aumentam as chances de lançarmos candidato próprio, porque isso não prejudicaria a formação de alianças nos Estados", disse o líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ).
"Só depois de definir se teremos candidato é que poderemos discutir uma aliança nacional com o PSDB, mas, também nesse caso, a indicação do vice é menos importante que a análise da situação nos Estados", disse Bornhausen.
O presidente do PFL disse que seu partido mantém os planos de lançar o ex-deputado Guilherme Afif candidato ao governo de São Paulo. Isso pode ocorrer, segundo Bornhausen, mesmo que haja uma aliança nacional e os tucanos também lancem um candidato à sucessão de Geraldo Alckmin.
"Fernando Henrique Cardoso disputou e venceu eleições presidenciais, em aliança com o PFL, tendo apoio de candidatos adversários em São Paulo", recordou Bornhausen. Em 1998, Paulo Maluf (PP) e Mario Covas (PSDB) apoiaram a reeleição de FHC e disputaram o governo estadual, conquistado por Covas.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326069/visualizar/
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